Leila Pereira defende Mattos: "Se ele sair, revejo o investimento que faço"
Presidente da Crefisa e da Faculdade das Américas (FAM), principais patrocinadoras do Palmeiras, Leila Pereira defendeu o diretor de futebol do clube, Alexandre Mattos, em entrevista ao "Esporte Interativo", na noite desta quinta-feira (08). O profissional vem sendo questionado devido ao primeiro semestre abaixo da expectativa do time na atual temporada e especialmente pela contratação do atacante Miguel Borja, que ainda não conseguiu se firmar na equipe paulista.
"[As críticas são] uma injustiça monumental, me deixam extremamente chateada. Esse rapaz veio para o Palmeiras com dois títulos brasileiros na bagagem, pelo Cruzeiro. Entrou no Palmeiras e fomos vice-campeões do Paulista e campeões da Copa do Brasil, em 2015. No ano seguinte, campeões do Brasileiro. Poxa vida, como alguém pode duvidar desse profissional? Ele está sendo criticado até por alguns conselheiros e acho falta de ética fazer isso para desestabilizar o ambiente".
Leila avançou na defesa de Mattos e afirmou que a saída do diretor a faria rever seus investimentos no Palmeiras: "Confio tanto no Alexandre Mattos que, se ele sair, vou rever o investimento que faço no aporte para contratações", disse, categórica. A empresária fez questão de diferenciar o que investe para expor suas marcas no uniforme do time e o que investe para contratações.
Ainda no programa, Leila Pereira tornou a garantir que não opina sobre nomes a serem contratados - quando muito, recusa sugestões por questões financeiras. Segundo ela, a direção palmeirense define quem são os alvos e pede auxílio para a contratação. E ela só aceita porque confia nas avaliações de Maurício Galiotte, presidente do time, e de Alexandre Mattos.
"Me comprometi com Galiotte que, enquanto ele estiver à frente do Palmeiras, a Crefisa e a Faculdade das Américas estarão juntas a ele", prosseguiu.
Quanto vale a camisa do Palmeiras?
Leila revelou valores que paga ao Palmeiras pela exposição das marcas Crefisa e FAM no uniforme. "São R$ 6,2 milhões por mês", afirmou, o que confere aporte de R$ 74,4 milhões por ano.
"Não é demais. A grandeza do Palmeiras é compatível com o valor. Me dá retorno, claro. Sou empresária, sei quanto custa esse dinheiro. Não sou herdeira. Todo dia alguma matéria, foto, reportagem, estampando nossos patrocínios. A visibilidade da Crefisa e da FAM são enormes hoje", explicou.
"Crefisa e FAM são patrocinadoras exclusivas do Palmeiras. Isso é ponto final", acrescentou a empresária.
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