"Alô, mãe": Comemoração igual de Jesus já deu polêmica com Messi e S. Ramos
Do UOL, em São Paulo
13/03/2017 12h32
O gesto não é novo: alguém balança as redes e faz um gesto de telefone no ouvido com as mãos. Mas a comemoração “Alô, mãe!” que virou uma marca de Gabriel Jesus no Brasil já deu dor de cabeça para dois nomes do Barcelona e do Real Madrid: Lionel Messi e Sergio Ramos.
Ao marcar na vitória por 5 a 0 do Barcelona sobre o Celta de Vigo no dia 4 de março, Messi fez pela primeira vez a comemoração. E quase instantaneamente a imprensa espanhola passou a especular que seria uma indireta ao presidente do clube espanhol, Josep Maria Bartomeu, pedindo uma conversa para a renovação do contrato.
Messi, então, teve que explicar que o gesto não era uma provocação. O telefone com a mão seria direcionado a um sobrinho, que acompanhara a vitória do Barcelona das arquibancadas do Camp Nou.
Pouco tempo depois foi a vez de Sergio Ramos sofrer com o mesmo problema. Ao marcar o gol de empate no jogo contra o Napoli, pela Liga dos Campeões, o zagueiro fez o gesto com a mão e deu uma piscada com o olho. E assim teve início uma nova polêmica: estaria Sergio Ramos imitando Messi?
“Fiz esse gesto antes do Leo. Fiz isso no Camp Nou (no clássico contra o Barcelona)”, afirmou Sergio Ramos, em entrevista à rádio “Antena 3”.
No último domingo, ao marcar o gol que deu a vitória para o Real Madrid sobre o Betis, por 2 a 1, Sergio Ramos voltou a comemorar com o gesto do telefone.
A celebração ficou famosa no Brasil com Gabriel Jesus. Na vitória por 2 a 0 da seleção brasileira sobre a Bolívia, ele fez o gesto que apelidou de “Alô, mãe!”. Depois do jogo, ele explicou que se tratava de uma brincadeira com os amigos e sua própria mãe.
“É uma brincadeira que eu e meus amigos fazemos que é o "Alô, mãe!". Eles pediram para eu fazer no jogo contra a Bolívia, mas esqueci. Hoje eu lembrei, fui ali nas câmeras e mandei o "Alô, mãe!". Meus amigos sabem por quê e até minha mãe sabe, porque eu fico brincando com ela. Então, a comemoração é com meus amigos”, explicou à “Globo”.