Atlético-PR estuda rescisão de contrato com meia Luciano Cabral
Napoleão de Almeida
Colaboração para o UOL, em Curitiba (PR)
20/01/2017 16h08
Outrora paciente, o Atlético Paranaense já estuda como pode fazer para rescindir o contrato do meia Luciano Cabral, preso na Argentina acusado de participar de um assassinato na virada do ano.
O meia, que pertence ao Argentinos Juniors e está emprestado ao Furacão até julho deste ano, havia pedido liberdade provisória para se juntar ao elenco e responder ao processo em liberdade, mas a Justiça argentina não só negou o pedido como o transferiu para o Presídio San Rafael, na região de Mendoza.
“A gente estava esperando que ele conseguisse a liberdade condicional, mas com essa situação fica difícil. O jurídico é quem vai ver”, disse o presidente Luiz Sallim Emed.
Cabral, seu pai e outros três rapazes menores de idade foram detidos para investigação. Depois de um período de 15 dias dormindo na delegacia, ele acabou sendo levado ao presídio sob a alegação de “perigo de fuga” – no caso, a viagem ao Brasil.
Nos próximos 10 dias, a Justiça argentina deverá decidir qual encaminhamento dará ao jogador e aos demais detidos. Cabral pode ser acusado formalmente de homicídio e pode, nas palavras do juiz Sérgio Gonzales ao canal TVCOA, “pegar uma pena de 27 anos de prisão”.
Procurado pela reportagem, o advogado de Luciano Cabral, Gustavo Nedic, disse por intermédio de terceiros que “acredita na inocência de seu cliente”.