"Queríamos o Roger aqui, mas não foi possível", diz presidente do Grêmio
Marinho Saldanha
Do UOL, em Porto Alegre
16/09/2016 21h46
O Grêmio ainda não esqueceu-se de Roger Machado. Dois dias depois do pedido de demissão do ex-lateral esquerdo, o presidente Romildo Bolzan Júnior voltou a dizer que gostaria de ter ele no comando do time até o fim de seu mandato.
"Queríamos o Roger aqui conosco até agora, mas não foi possível. Gostaria dele no nosso projeto, estava totalmente engajado, mas não deu. O treinador que for contratado será o que o diagnóstico determinar", disse Bolzan durante a festa de aniversário do clube, nesta sexta-feira.
O presidente descartou ter convidado qualquer treinador, admitiu que muitos interlocutores o procuram mas que qualquer passo será dado apenas depois da oficialização do novo departamento de futebol.
Segundo Romildo, ainda, o treinador a ser contratado precisará necessariamente aceitar um contrato de três meses, que poderá ser renovado em caso de sucesso. Tudo porque há uma eleição presidencial no fim do ano e sua permanência no clube é incerta.
Roger Machado se demitiu do Grêmio após a derrota para a Ponte Preta, na última quarta. No domingo, contra o Fluminense, James Freitas será o comandante.
"Temos que conseguir, também, recuperar o anímico do time. Fora de casa, principalmente, ser o mesmo Grêmio da Arena", sintetizou.