Inter diz que não procurou Luxemburgo e reabre chances de Roth e Mano
Em entrevista coletiva, o presidente do Internacional, Vitorio Píffero, disse que não procurou Vanderlei Luxemburgo. A proposta apresentada ao técnico, e rejeitada nesta terça-feira (16) não foi feita nem pelo mandatário nem pelo vice de futebol oficializado nesta tarde, Luiz Fernando Costa. Além desta informação, Píffero ainda voltou atrás e reabriu chance de contratar Mano Menezes ou até Celso Roth.
"Eu não procurei o Luxemburgo. Nos últimos 10 anos, eu cruzei várias vezes por ele. Nestas tantas vezes ele disse que queria treinar o Inter. Nunca tratamos disso. Eu nunca tratei neste assunto", disse Píffero. "Também não falei com ele. Em nome do Inter e não pela direção do Internacional. É um boato", completou Luiz Fernando.
O nome do novo treinador não foi revelado. A direção do Internacional não define prazo para isso e tratou de voltar atrás até sobre os profissionais descartados. Tão logo foi eleito, Píffero descartou Mano Menezes e Celso Roth. Mas tom não foi o mesmo nesta terça.
"Cumpri a campanha eleitoral da maneira que todos me conhecem, sem citar nomes. Lamentavelmente nas redes sociais surgiram uma série de nomes vinculados a nós. Alguns tomaram um corpo tão grande que me vi obrigado a desmentir por conta das redes sociais. Não gostei de ter que fazer isso, mas tive que fazê-lo. A partir do momento que definimos o departamento de futebol, vamos dar o caminho necessário", avaliou o presidente.
"Estávamos em campanha, algumas contratações foram feitas em meu nome através das redes sociais, não eram verdadeiras. Tanto não eram que hoje não temos treinador. Me obriguei a descartá-los. Fiz isso a contra-gosto. Tive que citar nomes. Mas todos serão avaliados", acrescentou.
O Internacional está ficando sem alternativas. Por isso reabriu as possibilidades de Mano Menezes e Celso Roth. "Contratamos o Celso comigo em 2010 quando ganhamos a Libertadores. E o Mano, temos muitas coisas em comum. Não vamos descartar nome algum", completou Píffero.
De pronto, um treinador estrangeiro não está nos planos, e o perfil estipulado é de um comandante experiente e vencedor.
Abel Braga, na segunda-feira, disse que não irá permanecer no clube. Mas nem mesmo ele está descartado. "Ficou-se sabendo de uma eventual mágoa. Mas somos homens velhos. Não será por isso que eventualmente não será ele. Tenho o Abel por um amigo", disse o mandatário.
Cuca, outra opção, não vai voltar ao Brasil. Tite, que era o plano principal, fechou com o Corinthians. E o time gaúcho aguarda sem algo mais definitivo.
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