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Valdivia vende menos que Henrique, leva desconto, e tenta recuperar idolatria

Valdivia tem dado entrevista raramente e se preocupa em reconstruir a boa imagem Imagem: João Henrique Marques (UOL Esporte)

João Henrique Marques

Do UOL, em São Paulo

23/07/2013 06h00

O posto de principal ídolo do Palmeiras no momento não é de Valdivia. O chileno tem a imagem corroída com a torcida por conta dos sucessivos problemas e luta para recuperar o antigo prestígio. O cenário atual coloca Henrique como o jogador de maior atrativo para o departamento de marketing do clube.

O zagueiro capitão do time é o jogador com o maior número de camisas vendidas do Palmeiras. O cenário foi exposto por Gaston Krause, diretor de franquias da Meltex, a empresa responsável pela gestão da Academia Stores, a rede de lojas do alviverde.

“O material mais procurado nas lojas do Palmeiras são as camisas do time. E dentro deste cenário posso dizer que a mais procurada é a do zagueiro Henrique. Pelo desempenho em nossas vendas ele parece ser o craque do momento. Quando não é o Henrique, é o Valdivia, ou a camisa 10 com um nome colocado pelo próprio consumidor”, disse Krause ao UOL Esporte.

Valdivia ainda é atrativo para venda de outros produtos do time. Na loja virtual oficial do Palmeiras, chama a atenção uma estatueta do chileno vendida com desconte de 30% a R$ 250. A mesma peça do goleiro Marcos tem valor de R$ 400. Já a do treinador Luiz Felipe Scolari encontra-se em baixa ainda maior e é comercializada a R$ 100.

O bom rendimento recente de Valdivia na Série B pode servir para que novas ações sejam feitas com a imagem do chileno. A torcida, ao menos, já voltou a gritar animadamente o nome do camisa 10, como se viu na goleada de 4 a 1 contra o ABC, no Pacaembu, há dez dias.

“Vejo que o palmeirense compra o Palmeiras. Então é uma tendência o jogador que está em alta ter uma evolução em vendas. Só que não cabe a gente discutir isso com o marketing do clube a estratégia para cada jogador. Do ponto de vista comercial, estamos plenamente satisfeitos com as vendas”, comentou Gaston Krause.

Na expectativa de recuperar a imagem de grande ídolo como na primeira passagem pelo Palmeiras, entre 2006 e 2008, Valdivia já buscou atéajuda de profissionais especializados em tratamento com a imprensa. O intuito é o de estabelecer uma identidade de comprometimento com o Palmeiras e a seleção do Chile.

Entrevistas do jogador passaram a ser raras. O recado aos torcedores palmeirenses é sempre o de comprometimento, algo que é reforçado nas palavras de dirigente e de Gilson Kleina. O clima para Valdivia no momento é favorável para a recuperação do prestígio.

“Falar que você é chinelinho, dá migué, machuca. Eu gosto da minha profissão. E quando você não está fazendo o que gosta, não está feliz. Estou bem encaminhado. Muitos perguntam o que posso prometer? Não vou prometer nada, só vim aqui treinar, ser feliz jogando e bola pra frente. Sinto que devo jogar mais e ser esse cara que todo mundo fala”, disse Valdivia à TV Globo recentemente.

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