Corinthians e Fluminense se classificam com futebol medíocre
Dois times com o mesmo número de pontos no Campeonato Brasileiro (5), com o mesmo fraco desempenho, jogando contra times das séries C e D, e mesmo assim não conseguem apresentar um futebol convincente.
Corinthians e Fluminense estão literalmente no mesmo barco ou são farinhas do mesmo saco. Achar graça nas vitórias contra América-RN e Sampaio Corrêa, que neste momento são equipes infinitamente inferiores que os dois, é se contentar com pouco.
Valorizar esse ou aquele jogador de qualquer um dos dois times é forçar uma barra tremenda. É ver coisas que não estão acontecendo, é tapar o sol com a peneira, é festejar vitórias com futebol medíocre.
Nem Fernando Diniz, e muito menos Antônio Oliveira, conseguem fazer seus times jogarem um futebol minimamente agradável. Só para lembrar, o Fluminense está na zona de rebaixamento do Brasileirão, e o Corinthians é o primeiro time fora do Z4 por ter um saldo de gol menos ruim que o time carioca.
O Fluminense tem 5 pontos e -4 gols de saldo, enquanto o Corinthians tem os mesmos 5 pontos, porém, -2 gols de saldo na tabela de classificação.
Vencer o Sampaio Corrêa por 2 a 0 no Maracanã, e o América-RN por 2 a 1 na Neo Química Arena, e serem elogiados por isso, é ter uma visão estranha do que é ser bom futebol.
Ninguém jogou nada, nenhum dos dois times e nenhum dos jogadores, porque tinham a obrigação de vencerem seus jogos com total domínio e marcando mais gols.
Não foram só eles, porque o Atletico-MG foi amassado pelo Sport na Ilha do Retiro e só não foi eliminado porque o time pernambucano venceu apenas por 1 a 0, mas cansou de perder oportunidades de aumentar o resultado.
A diferença é que o Galo jogou contra uma equipe tradicional, apesar de estar na Série B do futebol brasileiro, e que em seu estádio fica embaçado para qualquer um.
Corinthians e Fluminense precisam realmente melhorar muito de verdade para não terem surpresas desagradáveis no final da temporada.
Opinião
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.
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