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Inédito título continental motiva Ponte Preta e jogadores em final contra Lanús

Torcida da Ponte já quase esgotou os ingressos para a 1ª final e deve fazer uma grande festa no Pacaembu - Rodrigo Capote/UOL
Torcida da Ponte já quase esgotou os ingressos para a 1ª final e deve fazer uma grande festa no Pacaembu Imagem: Rodrigo Capote/UOL

Do UOL, em São Paulo

04/12/2013 06h00

Pacaembu lotado e jogadores com ‘sangue nos olhos’ para seguir em busca não apenas do primeiro título de expressão da centenária Ponte Preta, mas também da conquista mais importante de suas carreiras. Este será o cenário do jogo que acontece nesta quarta-feira, a primeira metade dos 180 minutos que decidirão o campeão da Sul-Americana 2013.

Entre os jogadores do elenco pontepretano, alguns até reúnem conquistas consideráveis, como Fellipe Bastos (Copa do Brasil de 2011, pelo Vasco, e Taça da Liga 2008/09, pelo Benfica), William (Brasileiro de 2002 e 2004, pelo Santos), Betão (Campeonato Brasileiro de 2005, pelo Corinthians), Fernando Bob (Brasileiro de 2010, pelo Fluminense) e Artur (Copa do Brasil de 2012, pelo Palmeiras), mas nenhum deles carrega no currículo um título continental.

E a história da Ponte Preta, no que diz respeito a títulos, é ainda mais ‘pobre’. A equipe campineira nunca teve uma conquista de expressão, e até hoje, em 113 anos de história, as taças mais importantes são as de campeão paulista do interior (1951, 2009 e 2013) e de campeão paulista da Série A-2 (1969).

“Nós estamos atrás de um objetivo de ser campeão de um torneio internacional, que é o sonho de todos. Nós vimos na partida contra o Vélez eles até parando uma avenida em Buenos Aires após o jogo e essa paixão nos motiva a dar o nosso melhor, a deixar o sangue dentro de campo para vencer. A nossa torcida é maravilhosa e aqueles que estão secando...vão secar o mar com uma peneira”, garante Artur.

E para alcançar o inédito título internacional para a Ponte Preta, os jogadores alvinegros sabem que um resultado positivo nesta quarta-feira é essencial. Ao mesmo tempo, também têm consciência que a missão não será nada fácil, já que o Lanús vem de uma sequência de 11 jogos sem derrotas, sendo sete pelo Campeonato Argentino e quatro pela Sul-Americana.

“O Jorginho pediu para que a gente assistisse aos jogos do Lanús. Eu pude ver pelo menos dois deles e encontrei uma equipe muito qualificada. Apesar disso, é uma final e final é um jogo diferente. Não chegamos aqui à toa e temos condições de conquistar também. Com certeza vai ser um grande jogo”, acrescenta o lateral direito da Ponte Preta.

E para o lateral direito alvinegro, um dos principais objetivos da Ponte Preta para o jogo no Pacaembu é encerrar os 90 minutos sem sofrer gols. “Não podemos tomar dentro de casa, independente de ter critério de gols fora ou não. Temos que dar o nosso melhor nesse primeiro jogo para sair com um bom resultado e depois ir focados na partida fora”, completou.

Poupados do jogo do último final de semana, pelo Brasileiro, os 11 jogadores que entraram em campo diante do São Paulo, em Mogi Mirim, devem ser os mesmos que iniciam a partida desta quarta-feira, no Pacaembu. O único desfalque do técnico Jorginho é o meio-campista Adrianinho, punido pela Conmebol por conta da expulsão diante do Vélez Sarsfield-ARG.

Já o Lanús, que busca o seu segundo título continental (ganhou a Conmebol em 1996), não poderá contar com o atacante Lautaro Acosta, que sofreu um estiramento na partida de volta das semifinais da Sul-Americana. Por outro lado, o técnico Schelotto volta a contar com o meia Jorge Ortiz, que cumpriu suspensão após ter sido expulso no primeiro duelo contra o Libertad.

PONTE PRETA X LANÚS-ARG

Local: estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 04/12/2013, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Roberto Silvera (URU)
Assistentes: Mauricio Espinosa (URU) e Marcelo Costa (URU)

PONTE PRETA: Roberto, Artur, César, Diego Sacoman e Uendel; Baraka, Fernando Bob, Fellipe Bastos e Elias; Rildo e Leonardo. Técnico: Jorginho

LANÚS-ARG: Marchesín; Carlos Araújo, Goltz, Izquierdoz e Maximiliano Velázquez; Víctor Ayala, Diego González, Leandro Somoza e Jorge Ortíz; Lucas Melano e Santiago Silva. Técnico: Guillhermo Schelotto