Topo

Próximo do hexa, Hamilton comanda Era que deixou o Brasil para trás na F1

Imagem: Maxim Shemetov/Reuters

José Edgar de Matos

Do UOL, em São Paulo (SP)

02/11/2019 09h32

Resumo da notícia

  • Desde 2008, ano do primeiro título de Hamilton, Brasil se manteve em jejum deixou a vice-liderança no ranking da F1.
  • O britânico, que pode ser hexa amanhã (03), levou o país ao número de 18 taças, contra 8 do automobilismo brasileiro.
  • Nesta Era de Hamilton, Vettel também surgiu como vencedor, levou o tetra e deixou a Alemanha com 12, ultrapassando o Brasil.
  • O Brasil levantou pela última vez o troféu do Mundial de Pilotos com Ayrton Senna, em 1991
  • Hamilton será campeão se somar apenas mais quatro pontos até o fim da temporada.
  • A corrida dos Estados Unidos, neste domingo, tem início marcado para as 16h10 (de Brasília)

Há exatos 11 anos, a Fórmula 1 mudou. Era a última volta do Grande Prêmio do Brasil, disputado em 2 de novembro de 2008, quando Lewis Hamilton ultrapassou o alemão Timo Glock e tirou o título de Felipe Massa, que segundos antes cruzara a linha de chegada em primeiro. Este acontecimento, hoje, transformou a realidade brasileira na categoria máxima do automobilismo.

Agora, na temporada 2019, o britânico depende de apenas quatro pontos (oitavo lugar) para se consagrar hexacampeão na tarde de amanhã (03), data do GP dos Estados Unidos. Desde que Hamilton alcançou o topo da categoria e frustrou Massa, a Grã-Bretanha disparou no posto de país mais vitorioso da F1, e o Brasil ficou para trás.

A Inglaterra, com os cinco títulos do piloto da Mercedes, possui 18 campeonatos mundiais, contra oito do Brasil. Neste período, além de Hamilton, Sebastian Vettel também alcançou o topo, somando mais quatro e deixando a Alemanha com 12, como o segundo país com mais troféus da categoria. O Brasil não termina o ano no topo desde 1991, ano do tri de Ayrton Senna.

O campeonato de Hamilton conquistado em Interlagos, aliás, marcou a última vez na qual um piloto brasileiro esteve tão próximo de ser campeão. O britânico acabou com o troféu por apenas um ponto e assumiu o domínio da categoria desde então.

Massa perdeu o título de 2008 para Hamilton na última volta. Brasil perdeu "espaço" desde então Imagem: Oliver Multhaup/AP

Hamilton somou cinco títulos no período (2008, 2014, 2015, 2017 e 2018) e está muito próximo do sexto. Neste período, Sebastian Vettel chegou ao tetra de 2010 a 2013. Jenson Button, em 2009, e Nico Rosberg, em 2016, quebraram a hegemonia da dupla.

O iminente sexto título de Hamilton, aliás, deve ocorrer justamente quando o Brasil sequer está representado na categoria mais importante do automobilismo.

Desde a aposentadoria em 2017 de Felipe Massa, "elo" deste domínio de ingleses e alemães, a Fórmula 1 não conta com um piloto nascido na terra de Senna, Piquet e Fittipaldi.

Confira o ranking dos países com títulos de Fórmula 1:

  • Grã-Bretanha: 18 - Lewis Hamilton (5), Jackie Stewart (3), Jim Clark (2), Graham Hill (2), Mike Hawthorn (1), John Surtees (1), James Hunt (1), Nigel Mansell (1), Damon Hill (1), Jenson Button (1)
  • Alemanha: 12 - Michael Schumacher (7), Sebastian Vettel (4), Nico Rosberg (1)
  • Brasil: 8 - Nelson Piquet (3), Ayrton Senna (3), Emerson Fittipaldi (2)
  • Argentina: 5 - Juan Manuel Fangio (5)
  • Finlândia: 4 - Mika Häkkinen (2), Keke Rosberg (1), Kimi Räikkönen (1)
  • Austrália: 4 - Jack Brabham (3), Alan Jones (1)
  • Áustria: 4 - Niki Lauda (3), Jochen Rindt (1)
  • França: 4 - Alain Prost (4)
  • Itália: 3 - Alberto Ascari (2), Nino Farina (1)
  • Estados Unidos: 2 - Phil Hill (1), Mario Andretti (1)
  • Espanha: 2 - Fernando Alonso (2)
  • Nova Zelândia: 1 - Denny Hulme (1)
  • África do Sul: 1 - Jody Scheckter (1)
  • Canadá: 1 - Jacques Villeneuve (1)

Comunicar erro

Comunique à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Próximo do hexa, Hamilton comanda Era que deixou o Brasil para trás na F1 - UOL

Obs: Link e título da página são enviados automaticamente ao UOL

Ao prosseguir você concorda com nossa Política de Privacidade

Fórmula 1