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Quatro anos após fiasco em Las Vegas, Brasil tem novos ídolos por vaga olímpica

Huertas e Giovannoni viraram protagonistas de uma seleção sem Nenê e Leandrinho Imagem: Arte UOL

Do UOL Esporte

Em São Paulo

25/08/2011 12h00

Quatro anos se passaram desde que o Brasil fracassou em sua última participação no Pré-Olímpico das Américas, disputado em Las Vegas. Em 2007, o foco dos holofotes do time nacional eram Leandrinho e Nenê, que vinham prestigiados por boa temporada na NBA. Marcelinho Machado era titular absoluto e Marcelinho Huertas era mero coadjuvante.

Em Mar del Plata, porém, a esperança de encerrar o jejum de 16 anos sem participações olímpicas recairá sobre outros ombros. Melhor armador da Espanha, Huertas assume o papel de protagonista ao lado de Tiago Splitter, dono absoluto do garrafão. Guilherme Giovannoni deixa de ser mero coadjuvante e vira peça-chave do quinteto titular após grande temporada no NBB. Já Leandrinho e Nenê sequer irão à Argentina, após pedidos de dispensa.

Confira o que mudou na seleção brasileira durante o último ciclo olímpico:

MARCELINHO HUERTAS

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2007
Huertas ainda era um jogador em busca de afirmação no basquete europeu. Tinha acabado de ser cedido pelo DKV Joventut ao Bilbao, equipe pela qual viria a ser eleito o melhor armador da Liga Espanhola. Na seleção, era coadjuvante dos atletas que jogavam na NBA.
2011
Marcelinho Huertas chega a Mar del Plata como o grande nome da seleção. Após fazer um ótimo Mundial, fez grande temporada na Espanha e foi eleito pela segunda vez o melhor armador do país. O desempenho fez com que o brasileiro fosse contratado pelo Barcelona.

DEFESA E BASQUETE COLETIVO

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2007
O estilo de jogo de velocidade e muitos arremessos fez com que a defesa fosse delegada a segundo plano. Com marcação ruim, a seleção brasileira foi presa fácil de adversários mais sólidos e sofreu a média elevada de 88,1 pontos por partida no último Pré-Olímpico.
2011
A chegada de Rubén Magnano mudou radicalmente a maneira brasileira de atuar. A correria foi substituída por um estilo mais cadenciado e a defesa passou a ser prioridade. O resultado foi um time mais competitivo, que deu trabalho para EUA e Argentina no Mundial.

GUILHERME GIOVANNONI

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2007
Atuando no basquete italiano, Guilherme Giovannoni chegou como mero coadjuvante para o torneio em Las Vegas. Teve o oitavo tempo de quadra entre os brasileiros, com média de 14,3 minutos por partida e terminou o torneio com a média de 6,4 pontos por jogo.
2011
Giovannoni chega para o Pré-Olímpico prestigiado. Foi o melhor jogador do último NBB, eleito MVP das finais e ostentou média de 19,4 pontos por partida. Com o desfalque de Anderson Varejão, o ala-pivô virou titular absoluto e tem sido um dos destaques do período preparatório.

AUSÊNCIA DE ANDERSON VAREJÃO

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2007
O pivô foi desfalque no Pré-Olímpico por causa de uma questão burocrática. O contrato de Varejão com o Cleveland Cavaliers havia se encerrado e o jogador negociava um novo acordo com o time da NBA. Sem o vínculo, a CBB não pôde pagar o seguro obrigatório e o atleta ficou de fora da competição.
2011
Varejão novamente desfalcará o Brasil no Pré-Olímpico, mas desta vez por um problema físico. O pivô sofreu uma grave lesão em seu tornozelo direito, que o tirou de praticamente toda a última temporada da NBA. O jogador ainda chegou a se apresentar com o grupo, mas acabou cortado pela contusão.

VELHOS CONHECIDOS NAS ALAS

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2007
Em Las Vegas, o Brasil apostou em três alas que atuavam no exterior. Marquinhos era reserva do New Orleans Hornets. Alex Garcia defendia o Maccabi Tel-Aviv, clube pelo qual chegou ao Final Four da Euroliga em 2008. Já Marcelinho Machado atuava no lituano Zalgiris Kaunas.
2011
O Brasil levará seus ‘velhos conhecidos’ nas alas para o Pré-Olímpico de Mar del Plata. De volta ao basquete nacional, Alex, Marquinhos e Marcelinho Machado se destacaram nas três primeiras edições do Novo Basquete Brasil e voltaram a ser convocados para defender o país.

AUSÊNCIA DE NENÊ E LEANDRINHO

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2007
A seleção brasileira teve dois reforços de peso para o Pré-Olímpico das Américas. Após reatar com a CBB, o pivô Nenê Hilário aceitou retornar ao time nacional. Outro jogador da NBA que integrou o time nacional foi Leandrinho, que havia acabado de ser eleito o Melhor Sexto Homem da liga norte-americana.
2011
Desta vez o Brasil estará desfalcado de dois de seus atletas da NBA. Nenê alegou razões particulares e pediu dispensa do time nacional. Já Leandrinho alegou uma grave lesão na mão direita, que poderia até encerrar sua carreira precocemente. Semanas depois, acertou contrato para defender o Flamengo.

MARCELINHO MACHADO

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2007
Vindo de boa temporada no basquete europeu, Marcelinho Machado foi um dos titulares absolutos no Pré-Olímpico de Las Vegas. Foi um dos atletas da seleção brasileira com o maior tempo de quadra, com média de 25 minutos e 11,7 pontos por partida.
2011
Com Rubén Magnano no comando da seleção brasileira, Marcelinho Machado foi parar no banco de reservas. Nem mesmo a ausência de Leandrinho recolocou o ala no quinteto inicial, vaga que ficou com Marquinhos. Jogador, porém, é o atleta que mais participa da rotação do time

 

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