Portela celebra Monarco e baobá, mas acaba prejudicada por carro danificado
Do UOL, em São Paulo*
24/04/2022 00h03Atualizada em 24/04/2022 00h26
De volta ao Carnaval após dois anos, a Portela escolheu cantar sobre o baobá, a árvore da vida, que teve suas sementes trazidas para o Brasil nos navios negreiros. Com um desfile alegre e alto astral, a azul e branco ainda homenageou seu presidente de honra, Monarco, que morreu em dezembro do ano passado aos 88 anos.
Mas nem tudo foi bem para a Portela. Ainda na concentração a escola teve problema com o terceiro carro: Pela Vastidão da Savana. Uma das estruturas em formato de bola surgiu rachada. Os componentes da escola tentaram consertar a bola antes da entrada na avenida, o que causou um buraco. Sem solução, o carro entrou danificado.
Caso o problema seja notado pelos jurados, a Portela pode perder pontos no quesito alegoria. Além disso, com a demora para colocar o carro na avenida, a escola também pode ter os quesitos evolução e harmonia prejudicados.
A águia, símbolo da escola, fez sua tradicional entrada na Marquês de Sapucaí já no abre-alas. A alegoria batia as asas e sobrevoava elementos africanos do carro, empolgando as arquibancadas.
O baobá é uma árvore gigante que pode passar dos 25 metros de altura. O tronco chega a ter mais de 40 metros de circunferência e pode até servir de moradia em alguns lugares da África.
No desfile, a árvore centenária surgiu como símbolo de resiliência e atravessou a avenida mostrando o que ela significa. Assim como o baobá, a Portela resiste e ano que vem completa 100 anos, comparou a carnavalesca Márcia Lage.
*colaborou Valmir Moratelli, do Rio