Acadêmicos da Tucuruvi abre desfiles do grupo especial de São Paulo
Confira fotos do desfile da Acadêmicos do Tucuruvi
A Acadêmicos do Tucuruvi abriu o primeiro dia dos desfiles do grupo especial em São Paulo
Ricardo Matsukawa/UOL
A rainha de bateria Cintia Mello sorri na concentração da Acadêmicos do Tucuruvi no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo
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A escola apresentou o samba-enredo "Carnavais... De lá para cá, o que mudou? Daqui pra lá o que será?"
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O desfile relembra a história do Carnaval e propõe uma reflexão sobre o futuro da festa
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O enredo também traz depoimentos de pessoas que vivem e trabalham com a folia há muitos anos
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O enredo é de autoria de Diego Nicolau, Marcelo Chefia, Rodrigo Minuetto, Rodolfo Minuetto e Leonardo Bessa
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Leonardo Bessa também é o intérprete que soltou o gogó na avenida
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O desfile também teve homenagens a outras escolas de samba
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A Comissão de Frente chamada "A Força da Nossa Raiz Ninguém pode Calar" é do coreógrafo Fernando Lee, e ilustra a ancestralidade do carnaval, fazendo um resumo de todo o enredo que a escola apresenta na avenida.
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A musa Livia Nayara, da Acadêmicos do Tucuruvi, desfila no Anhembi
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A musa Scheila Hachas, da Acadêmicos do Tucuruvi, desfila no Anhembi
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O prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o governador Rodrigo Garcia (PSDB) assistem ao desfile da Acadêmicos do Tucuruvi
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Passista se emociona no desfile da Acadêmicos do Tucuruvi
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Esse é o terceiro ano consecutivo em que Cíntia Mello é a rainha de bateria da Acadêmicos do Tucuruvi
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Passista sorri na avenida do Sambódromo do Anhembi durante o desfile da Acadêmicos do Tucuruvi
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Detalhe de alegoria da Acadêmicos do Tucuruvi
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Público ergue cartaz comemorando retorno do Carnaval durante desfile da Acadêmicos do Tucuruvi
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Segundo o carnavalesco Dione Leite, a proposta do samba-enredo da escola fundada em 1976 na zona norte de São Paulo é "voltar na história e no tempo para fazer um resgate da essência do folião".
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Para ele, a Tucuruvi volta ao Sambódromo do Anhembi para oferecer "uma mudança de mentalidade para pensar quais são os novos rumos da festa popular".
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Alegoria da Acadêmicos do Tucuruvi em homenagem a Henrique Felipe da Costa, o "Henricão", primeiro rei momo negro do carnaval paulista.
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Musas na alegoria da Acadêmicos do Tucuruvi em homenagem a Henrique Felipe da Costa, o "Henricão", primeiro rei momo negro do carnaval paulista.
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Carnavalesca no desfile da Acadêmicos do Tucuruvi
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A musa Livia Nayara, da Acadêmicos do Tucuruvi, desfilando no no Anhembi
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Desfile Acadêmicos do Tucuruvi
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Rainha Cíntia Mello desfile à frente da bateria do Zaca, da Acadêmicos do Tucuruvi
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Ala das baianas da Acadêmicos do Tucuruvi
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Bateria da Acadêmicos do Tucuruvi
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Integrante da Bateria do Zaca, da Acadêmicos do Tucuruvi
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Acadêmicos do Tucuruvi abriu os desfiles da noite no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo
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Acadêmicos do Tucuruvi homenageou outras escolas de samba em seu desfile
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O enredo e o desfile visavam mostrar a força da festa popular no Brasil
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Ala da Acadêmicos do Tucuruvi em homenagem à Gaviões da Fiel
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Carnavalesco na ala da Acadêmicos do Tucuruvi em homenagem à Mocidade Alegre
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Musa sorri em desfile da Acadêmicos do Tucuruvi
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Passista em desfile da Acadêmicos do Tucuruvi
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Alegoria da Acadêmicos do Tucuruvi
Reinaldo Canato/UOLComeça o carnaval 2022! A Acadêmicos do Tucuruvi é a escola que abre o primeiro dia dos desfiles do grupo especial em São Paulo.
Com o samba-enredo "Carnavais... De Lá Para Cá, o que Mudou? Daqui Pra Lá, o Que Será?", a escola retorna ao grupo especial após o rebaixamento de 2020, e traz no tema depoimentos de pessoas que vivem e trabalham com a folia há muitos anos, e promove uma reflexão sobre a festa e a sua permanência em passado, presente e futuro na cultura popular brasileira.
Com Cintia Mello no posto de Rainha de Bateria pelo terceiro ano consecutivo, a "gafanhoto verde" tem a dupla Luan Caliel e Waleska Gomes como Mestre-Sala e Porta-Bandeira. O enredo é de autoria de Diego Nicolau, Marcelo Chefia, Rodrigo Minuetto, Rodolfo Minuetto e Leonardo Bessa —este último também é o intérprete que solta o gogó na avenida.
Segundo o carnavalesco Dione Leite, a proposta do samba-enredo da escola fundada em 1976 na zona norte de São Paulo é "voltar na história e no tempo para fazer um resgate da essência do folião". Para ele, a Tucuruvi volta ao Sambódromo do Anhembi para oferecer "uma mudança de mentalidade para pensar quais são os novos rumos da festa popular".
A Comissão de Frente chamada "A Força da Nossa Raiz Ninguém pode Calar" é do coreógrafo Fernando Lee, e ilustra a ancestralidade do carnaval, fazendo um resumo de todo o enredo que a escola apresenta na avenida.
A coreografia é utilizada para mandar recados com frases escritas nas fantasias. "Sou resistência" é uma das mensagens, destacando a resistência do povo negro. A outra mostra as bandeiras das 14 escolas do grupo especial, para simbolizar a força coletiva da festa popular.
Enquanto alguns carros do desfile da Tucuruvi exaltam o carnaval como a festa popular e de rua, um dos carros critica a disputa entre as escolas, e um suposto engessamento que a própria avenida trouxe para o carnaval. O carro compara a competição a um jogo de apostas.
A ala intitulada "Engessados Estamos É Um Desfile Militar?", por exemplo, faz justamente uma comparação crítica entre desfiles militares e a disputa no sambódromo, que é cronometrada pelas regras, que preveem desconto de pontos quando sobram buracos na avenida ou quando há eventuais falhas técnicas.
Segundo a escola, tal disputa pode podar a liberdade que é inerente à folia.
A Tucuruvi teve um pequeno problema com a saia de um dos carros. Enquanto parte da escultura era empurrada, o tecido prendeu em uma das rodinhas. Para igualar com o outro lado, a direção da escola preferiu arrancá-lo. Dessa maneira, as rodas foram aparecendo pela avenida.
Com um desfile reverente ao samba, a Acadêmicos da Tucuruvi deixou a passarela fazendo uma grande homenagem histórica ao carnaval paulistano e às outras escolas, sem deixar de fazer uma crítica ao teor mercadológico da festa.
*colaborou Bruno Laurato, de SP
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