Priscila Carvalho, repórter de VivaBem

• Idade 29 anos
• Peso atual 64,5 kg
• Objetivo Definir o corpo
• Principal desafio Comer direito nos finais de semana

"Nunca tive problemas com excesso de peso. Mas, sabe como é, conforme envelhecemos, o metabolismo fica mais lento e parece que é mais difícil 'queimar' as calorias extras das refeições. Aí, aquela gordurinha começa a se acumular principalmente na região da barriga.

Durante muito tempo fui sedentária e odivava ir à academia. Mas, nos últimos dois anos, comecei a fazer treinamento funcional no parque para tentar definir o corpo de deixar de ser 'falsa magra'. O problema foi que, no ano passado, comecei a morar sozinha e achei cansativo, enjoativo e chato cozinhar para mim. Chegava em casa cansada e comia besteiras. Quando fui ver, em um ano, mesmo fazendo exercícios, engordei praticamente 5 kg e acumulei muita gordura visceral —a que fica na região abdominal, mais perigosa para a saúde.

Para piorar, saí de férias em novembro de 2019 e treinar virou algo raro. Quando percebi, comecei 2020 sedentária e só comendo guloseimas. Fiquei muito animada com o #ProjetoVivaBem e decidida a mudar meus hábitos.

Para minha surpresa, na consulta com a Suzana Bonumá descobri que estou com 29% de gordura corporal —taxa considerada elevada. Sei que reduzir isso e definir o corpo não é fácil. Exige muito foco na alimentação e no treino. Tenho certeza que esse desafio vai me ajudar a comer melhor, ter mais disciplina com os exercícios manter a saúde em dia. Me ajudem a não desistir!"

Talyta Vespa, repórter do UOL Esporte

• Idade 24 anos
• Peso atual 76 kg
• Objetivo Perder 13 kg e melhorar a relação com a comida
• Principais desafios Resistir à bebida e às guloseimas

"Fiquei superanimada quando soube do #ProjetoVivaBem. Passei por inúmeras mudanças no último ano, mudei de editoria no trabalho, de casa, me separei de um casamento e, com a loucura da nova vida, deixei minha saúde de lado. Passei a comer qualquer bobagem em casa —muitas vezes fast food--, não pratiquei qualquer exercício físico e fiquei internada duas vezes só em 2019.

A solidão me fazia marcar encontros com amigos diversos todos os dias da semana —em sua maioria regados a uma boa cervejinha. Engordei 10 kg em um ano: trabalhando muito, comendo mal e dando de ombros para qualquer atividade física.

Sou péssima para dietas —as faço desde os oito anos. Mas sou bem responsável quando o assunto é trabalho. Por isso, saquei que usando o trabalho como desculpa para mudar de vida, aumentaria minhas chances de conseguir me manter ativa e saudável —consequentemente, mais magra.

Minha relação com meu corpo sempre foi difícil. Fui da compulsão alimentar à anorexia e à compulsão mais uma vez. Com a comida, então, nunca fiz as pazes após uma briga que aconteceu ainda na infância. Disse tudo isso à Suzana Bonumá, nutricionista que nos acompanha no projeto, e, segundo ela, serão necessários cuidados na minha dieta para que nenhum dos distúrbios alimentares que já tive voltem a aparecer.

Imagino, hoje, que meu principal desafio vai ser beber só duas cervejas uma única vez na semana —isso se eu não comer mais nenhuma besteira em sete dias. Como meta, determinamos uma perda de 13 kg ou 10% de gordura corporal. Será que vou conseguir? Acompanhem."

Dan Sperandio, coordenador de MOV

• Idade 36 anos
• Peso atual 132 kg
• Objetivo Emagrecer e melhorar o condicionamento físico
• Principais desafios Dizer não ao "refri" e manter a rotina de treinos

"Minha briga com a balança vem de longa data. Em meados de 2011, graças a uma alimentação completamente desregrada, com consumo excessivo de álcool, cigarros e muito rock n'roll, cheguei a pesar 160 kg. Foi quando descobri que seria pai e decidi fazer uma dieta da minha cabeça. Mas não é fácil alguém que comia uma quantidade absurda de coxinha e colocava uma pizza (inteira!) sobre a outra para fazer um 'lanchão' emagrecer sozinho.

Depois de muito insistir —sem sucesso —, procurei uma nutricionista e perdi 26 kg em dois anos. Também comecei a praticar exercícios, mas foi sempre aquele começa e para no treino e na dieta, principalmente por causa da minha rotina maluca e de ter rompido três ligamentos do tornozelo em um acidente doméstico.

'Vinte vinte' começou para mim como todos os anos e a primeira promessa que fiz foi largar o cigarro, o que comecei a realizar já noite da virada. Dei o último trago por volta da 1h da manhã e não voltei a fumar até então. Outra promessa foi o detox de corpo e alma. Aproveitei as férias para dar umas corridinhas na praia e, cá entre nós, essa 'vida de caiçara' nos deixa com um físico lindão e a cabeça funcionando 100%.

Esse início do ano mais saudável, com a cabeça forte e no lugar, me motivou a encarar o #ProjetoVivaBem. O objetivo não é só perder peso. Isso já consegui outras vezes. O foco principal e conseguir comer melhor e fazer disso algo normal para mim, não um sacrifício. Também quero ter saúde, disposição e fôlego para brincar com os meu netos e os ver saindo da da faculdade."

Arthur Belotto, redator de mídias sociais do UOL

• Idade 28 anos
• Peso atual 84 kg
• Objetivo Eliminar a barriga e adquirir bons hábitos
• Principais desafios Vencer a preguiça e maneirar na cervejinha do final de semana

"Mais do que perder a barriguinha, eu quis participar do #ProjetoVivaBem porque estava precisando viver bem. Trocadilhos a parte, percebi que está na hora de recuperar velhos hábitos e até mesmo criar alguns novos.

Sempre tentei me manter fisicamente ativo, mas a correria do dia a dia, a preguiça e a falta de prioridades me deixaram mais sedentário. Tentei fazer caminhadas correr, nadar e até praticar muay thai e musculação. Mas nada durou muito tempo. Minha última 'empreitada' nas atividades físicas foi a dança, que faço uma ou duas vezes na semana (ou nenhuma vez, dependendo da rotina).

Nunca tentei seguir uma dieta e na consulta com a nutricionista minhas impressões foram positivas. Percebi que para emagrecer não é preciso um cardápio tão restritivo e que tudo vai depender da minha disciplina.

Acredito que meu maior desafio durante o projeto vai ser driblar a preguiça e os excessos (alô, Carnaval!). Não vai ser fácil criar uma nova rotina, mas espero que ela se estenda além dos três meses."

Bruna Sousa Cruz, repórter de Tilt

• Idade 33 anos
• Peso atual 65 kg
• Objetivo Ser mais ativa
• Principal desafio Controlar o consumo de doces

"Quando ouvi o pessoal falando do #ProjetoVivaBem, pensei: 'Por que não?!'. A proposta de incluir hábitos mais saudáveis no meu dia a dia foi o que me pegou. Tento fazer isso há anos, mas sempre acabei no ciclo: começa, faz por umas semanas e depois vai empurrando com a barriga.

Sou apaixonada por dança e faço aulas com certa frequência há uns três anos. Funciona como uma terapia, sabe? Criei novos amigos e tudo se tornou bem mais leve com a atividade. Mas me alimentar bem sempre foi uma tarefa complexa para mim, principalmente por causa dos doces.

Reduzir os chocolatinhos diários depois do almoço, as bolachas recheadas entre um compromisso e outro e evitar aquela bomba de chocolate favorita como recompensa após um dia estressante é algo que sempre quero e acho que preciso fazer por mim. Mas sei que isso não é bom para a saúde. Tenho histórico de diabetes na família e preciso ficar de olho no excesso do açúcar. Colesterol alto, nem se fala.

Confesso que nunca quis pensar muito sobre essa minha necessidade por doces, mas já detectei há um tempo que ela aflora quando estou mais ansiosa, mais estressada. Já percebi também que ela está bem condicionada aos meus hábitos. Quem nunca aí saiu para almoçar ou jantar pensando na sobremesa? Eu faço isso direto.

Por essas questões eu decidi entrar no desafio. Medo? Com certeza estou. Medo de ficar com fome o tempo todo, medo de não conseguir controlar o consumo de doces (e na TPM???), medo de não dar conta de exercícios físicos que eu nunca me imaginei fazendo na vida —e não sei nem os nomes (como é fazer uma minhoca?? rs).

Por outro lado, estou decidida a tentar novamente mudar coisas na minha rotina que não gosto, para ter uma vida mais saudável. O plano é trocar a exaustão semanal por energia. Quero usar isso como meu combustível. Vamos ver no que vai dar. Talvez eu perca alguns quilos na jornada, mas o objetivo mesmo é ter um corpo mais ativo."