Após não conseguir brincar com os filhos, ele emagreceu 37 kg em 6 meses
Thamires Andrade
Do VivaBem, em São Paulo
30/01/2018 12h02
Pai de três filhos, o americano Jeremiah Peterson, 39, pesava 127 kg e viu que precisava emagrecer depois de uma viagem em família. Em vez de guardar boas recordações do passeio, ele só conseguia se lembrar de quantas vezes ficou com falta de ar enquanto brincava com as crianças.
Em entrevista ao jornal britânico "Daily Mail", Peterson contou que começou a engordar depois que parou de praticar atividade física e passou a ter uma dieta rica em carboidratos. “No jantar, sempre comia pizza ou massa acompanhada de duas cervejas. Ainda tinha um doce de sobremesa”, relembra.
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Ele, então, largou os alimentos processados e passou a adotar a dieta cetogênica, além de se exercitar três horas por dia. Resultado? Emagreceu 37 kg em seis meses e ficou com um abdômen definido.
De acordo com Edson Ramuth, médico fundador do Emagrecentro e membro da Sociedade Brasileira de Nutrologia, o emagrecimento do americano foi rápido, porém saudável, já que ele perdeu 5% do peso corporal por mês. Ramuth acredita que isso foi possível graças à dieta cetogênica, que é melhor do que uma alimentação com poucas calorias.
“Existem trabalhos científicos que comprovam que essa dieta não faz mal para a saúde. Pelo contrário, melhoram vários parâmetros, como glicemia, triglicérides, colesterol etc. Além disso, é uma dieta que diminui a perda de massa muscular durante o emagrecimento. Diferente de uma dieta de baixas calorias, em que a pessoa come pouca proteína, causando perda de massa muscular”, explica.
Na dieta cetogênica não há contagem de calorias, e sim do quanto a pessoa ingere de carboidratos na alimentação. O objetivo dessa alimentação é deixar o corpo em cetose [estado em que ele usa a gordura como fonte de energia] e, para alcançar isso, o carboidrato fica restrito a apenas alguns alimentos --como os legumes.
Apesar de ser uma dieta saudável, Ramuth explica que ela é contraindicada para gestantes, mulheres que amamentam, menores de 15 anos, pessoas portadoras de insuficiência renal, hepática ou cardíaca.
Já no quesito atividade física, Peterson passou a se exercitar três horas por dia, sendo duas horas de trilhas e uma hora de musculação. "Treino todos os dias. Antes, tomava cerveja para aliviar o estresse, mas hoje fazer trilha me relaxa do mesmo jeito", afirmou o americano ao "Daily Mail".
De acordo com Gilberto Coelho, educador físico e fisiologista do exercício pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), com certeza a genética do americano o ajudou a atingir um resultado tão rápido em pouco tempo.
O educador físico acredita que o americano é um "ponto fora da curva" e não recomenda a ninguém uma rotina de exercícios sem descanso e muita intensa. “Além do perigo de ter uma lesão, há o risco de entrar na síndrome do overtraining (treino em excesso), que se caracteriza por fadiga, fraqueza, dor muscular e baixa imunidade”, explica Coelho.
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