Conteúdo de Marca

Este conteúdo é uma produção do UOL Content_Lab para Janssen e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL. Publicado em Outubro de 2021

Diagnóstico precoce

Conscientização sobre Linfomas visa alertar a população para sinais da doença

oferecido por Selo Publieditorial

Os linfomas são o tipo mais comum de câncer na hematologia, área da medicina que abrange o sangue, a medula óssea e o sistema linfático, responsável pela defesa do nosso organismo(1). Eles são divididos em dois principais tipos: Linfoma de Hodgkin e Linfoma não Hodgkin (LNH).

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o número de casos de LNH duplicou nos últimos 25 anos, principalmente entre pessoas com mais de 60 anos. Um claro sinal de que é fundamental disseminar o conhecimento a respeito do tema.

E uma das questões mais importantes quando o assunto é linfoma são os seus sintomas. Isso pelo fato de que muitos deles podem ser comuns a várias doenças e serem ignorados por um tempo e, no caso dos idosos, confundidos com o envelhecimento e tratados como sendo algo natural.

Sinais e sintomas

"O sinal mais importante é o aumento de gânglios linfáticos. No Linfoma de Hodgkin aparecem mais no pescoço e axilas; já no não Hodgkin podem estar em qualquer lugar do corpo", explica a Dra. Danielle Leão, hematologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo. "Como eles não doem, esquentam ou mudam de coloração, as pessoas muitas vezes acham que é apenas uma inflamação passageira e não procuram um médico, mesmo quando o gânglio persiste aumentado por duas ou três semanas."

Além disso, há situações em que o gânglio aumentado nem sempre é visível ou facilmente perceptível. Por isso, é também fundamental ficar atento a outros sintomas, como cansaço, perda de peso sem motivo ou sudorese exagerada por várias noites. Segundo a Dra. Danielle, este é outro fator que dificulta o diagnóstico precoce, já que as pessoas acham que se trata de algo natural da idade ou os associam com outras coisas.

Outro sintoma destacado pela hematologista da Beneficência Portuguesa é a chamada febre de repetição. "É uma febre baixa, que ocorre por vários dias, não chega a causar calafrios e acontece geralmente no final da tarde", diz. "Há também pacientes que apresentam coceiras aparentemente sem causa, mas que no fim eram provocadas pelo linfoma."

"Dependendo da localização dos gânglios afetados, outros sintomas podem se manifestar", afirma a Dra. Danielle. Ela exemplifica: "se eles estiverem localizados no tórax, pode ocorrer tosse ou falta de ar. Já se estiverem no abdome, podem fazer com que a pessoa tenha uma sensação de saciedade mesmo comendo muito pouco".

A importância do diagnóstico precoce

Como acontece em todo tipo de câncer, o diagnóstico precoce é extremamente importante - quanto antes a doença for detectada, maiores são as chances de cura. Isto se torna bem evidente no linfoma de Hodgkin, que possui maior chance de cura. "A chance de o linfoma retornar, caso o diagnóstico seja precoce, é de apenas 5%", destaca a Dra. Danielle. "Já com uma descoberta tardia, esse percentual sobe para 30%".

Por isso, é extremamente importante ter o conhecimento a respeito da doença e de seus sintomas, para que eles não passem despercebidos e as pessoas sejam capazes de reconhecer quando é necessário tomar uma providência.

A descoberta tardia e a falta de tratamento adequado são traduzidas em redução da expectativa de vida. Por isso, a Janssen - farmacêutica do grupo Johnson & Johnson - apresenta a campanha 'Descobrir é a primeira conquista', que reforça a importância do diagnóstico precoce para que pacientes tenham tratamento adequado o quanto antes e, consequentemente, mais qualidade de vida.

A campanha, que reforça a importância pela detecção da doença logo no início, faz parte da plataforma "Cada conquista vence o câncer", que convida a todos a reconhecer as vitórias diárias, a cada passo dado nessa trajetória de cuidado.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico do linfoma é feito através da biópsia e análise de um gânglio afetado (se for possível, ele é retirado por inteiro; se for uma massa grande, é coletada uma amostra). Esse gânglio será examinado através da patologia e imuno-histoquímica.

Se a biópsia confirmar o linfoma, depois é feito o estadiamento, procedimento para descobrir quais partes do corpo que a doença acometeu e, a partir daí, determinar qual o tratamento mais adequado.

Os tratamentos dependem do tipo de linfoma - há, por exemplo, casos que demandam apenas um acompanhamento regular. Fato é que o tratamento correto pode aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

E a melhor forma de obtê-lo é procurando por um especialista aos primeiros sinais da doença. Assim, é possível iniciar o tratamento adequado o quanto antes e proporcionar melhor qualidade de vida aos pacientes.

Sobre os linfomas

O termo linfoma diz respeito a alguns tipos de cânceres que se iniciam nos linfócitos, células que desempenham um papel crucial no funcionamento do sistema imunológico(1). Os linfomas são divididos em dois principais tipos - Linfoma de Hodgkin e Linfoma não Hodgkin.

Embora tenham sintomas e sinais parecidos, os dois tipos são distintos e se comportam de maneira bastante diferente, inclusive na resposta aos tratamentos(2).

O Linfoma não Hodgkin é o mais comum e geralmente acomete pessoas mais velhas, com mais de 60 anos. Pode afetar gânglios localizados em qualquer parte do corpo - e todas as células desses gânglios são afetadas.

No linfoma de Hodgkin, a média de idade é em torno de 30-35 anos - e é o que mais acomete crianças. Além disso, os gânglios afetados são, em sua maioria, localizados na parte superior do corpo - e a maior parte das células não é afetada, ficando "anestesiada" pela presença de cerca de 1 a 2% de células doentes.

Até 2022, a estimativa é de 12.030 novos casos de Linfoma não Hodgkin, sendo 6.580 em homens e 5.450 em mulheres(3) e 2500 casos de linfoma de Hodgkin, um pouco mais comuns em homens.

Para que se defina o tratamento do paciente com Linfoma não Hodgkin, é necessário conhecer o subtipo do linfoma (são mais de sessenta), saber o estágio da doença e o quadro clínico geral do paciente(4). E essa é a conquista que vence o câncer.

Topo