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MUDAR O MUNDO SEM DAY OFF

oferecido por Selo Publieditorial

Sempre, sempre, sempre entram coisas de todos os lados no nosso caminho.

Maíra Liguori , Cofundadora da Think Eva

É assim que Maíra Liguori descreve a vivacidade da imprevisível rotina que ela e suas duas sócias, Juliana de Faria e Nana Lima, têm vivido nos últimos seis anos, desde que criaram o Think Eva. Organização-irmã da ONG feminista Think Olga, "a Eva", como elas dizem, é um negócio social que presta consultoria estratégica para marcas e empresas que querem se conectar com o público feminino. Com o tema mais do que em alta, a demanda por serviços especializados como o que elas oferecem é caudalosa. "Aparecem propostas que a gente tem que botar de pé de hoje pra hoje mesmo, oportunidades inesperadas de estar em um lugar que a gente sempre sonhou em estar, parcerias muito legais, ou estar cara a cara com alguma pessoa que a gente sabe que é chave para a transformação que a gente quer. Então a gente está sempre meio em alerta e pronta para a ação, independentemente do dia", diz.

Se o Think Olga veio como um projeto muito orgânico de canal para trabalhar temas invisibilizados do feminismo, o Think Eva nasceu entendendo que esse ciclo podia ter uma continuidade se a conversa fosse além da sociedade civil e invadisse o setor privado. "A gente entende que as empresas são microuniversos da sociedade", diz Juliana de Faria, criadora da Olga e da Eva. "A maneira que a gente é como sociedade - patriarcal, machista - é levada pelas pessoas para as empresas. Mas a gente entende que as empresas, por sua vez, também podem deixar um legado positivo de mudança na sociedade. Às vezes, estamos falando de vinte mil funcionários que a cultura interna pode educar, pode pautar essas vivências. Então levamos esses debates para o setor privado, institucionalizando essa mudança".

Isso significa desde campanhas publicitárias e consultoria em criação de produtos até trabalhos com a cultura interna das empresas, passando por um importante braço de capacitação. "A maneira como a gente faz essa transformação é por meio de projetos, soluções customizadas para a questão de gênero e diversidade que a empresa tem. Isso pode ser tanto da porta para fora, com a comunicação ou uma campanha, quanto da porta para dentro, num trabalho com os comitês de diversidade, de transformação de cultura interna, que impacta não só as mulheres, mas grupos minorizados dentro das empresas", diz Nana Lina. "Não tem um dia igual ao outro, é muita loucura", diz Nana Lima."Não tem muito uma rotina. Cada dia chega algo novo, os briefings são muito diferentes um do outro". As três sócias e sua equipe de oito pessoas precisam estar sempre 100% e prontas para pensar e agir.

Think Olga Think Olga

Transformar uma causa de luta em carreira e ganha-pão pode ser extremamente desgastante. Porque não tem como tirar férias dos valores que impulsionam esse tipo de trabalho. "É muito apaixonante, porque esse trabalho também diz respeito a mim enquanto mulher"conta Juliana. "Então os avanços que a gente consegue profissionalmente são avanços para mim enquanto mulher. São as liberdades que eu sinto, são os processos de cura pelas quais eu passo, são identificar que as dores não acontecem só comigo e eu não me sentir mais tão sozinha. Isso é incrível". Mas tem um custo: "Ao mesmo tempo, é também a gente carregar todas as dores do mundo. Então, às vezes, pode ser dolorido e frustrante. Mas a gente fez um pacto entre a gente de entender que nossa jornada vai ser de passo em passo, e que a gente vai celebrar cada passo".

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