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Receita simples do chef

oferecido por Selo Publieditorial

Se um dia Rodrigo Casali decidir não trabalhar por causa de uma gripe, sua empresa ficará sem diretor de marketing, executivo de vendas, gerente de atendimento, comprador, contador, chefe de RH, cozinheiro e motorista. E ele ainda vai ter que pedir para alguém levar seus filhos na escola.

Há quatro anos, Rodrigo deixou a carreira de publicitário e começou a trabalhar para si mesmo. Depois de meses de estudo e angústia sobre o caminho a seguir, escolheu um caminhão: decidiu seguir sua paixão por culinária italiana e abriu um food truck, o Santa Piadina. Lá, ele vende sanduíches práticos e versáteis típicos do norte do país.

Legiões romanas trouxeram do Oriente Médio a receita do pão folha, feito no tacho. É uma coisa simples, rápida de fazer. Aí juntaram o que tinham à mão - queijo, presunto Parma, hortifruti - e pronto. É muito comum no norte da Itália, é comida de rua, como os nossos pastéis.

Rodrigo Casali, Dono do foodtruck Santa Piadina

Foi um sucesso

E o sucesso significa mais trabalho. Um dia típico de Rodrigo começa às 6h30. "Levo meus filhos na escola e de lá vou direto ao atacadista fazer compras. Então faço o preparo dos alimentos, monto o caminhão e vou para o evento do dia". O serviço nos locais costuma durar cerca de 12 horas, mais duas de preparação. Mas há dias e dias: "O evento mais pesado que já fiz durou doze dias, 18 horas por dia, incluindo a montagem do caminhão, compras, preparo, fechar caixa, pagar funcionários. Cheguei a dormir por lá mesmo para não precisar voltar para casa. Vendemos três mil piadinas, todas elas feitas com o meu trabalho", conta, com orgulho.

É assim praticamente todos os dias, já que os finais de semana são a faixa nobre de quem faz eventos. "Você se acostuma a não ter mais, essa divisão de dia de semana ou final de semana. Tem dia que tem evento e dia que não tem", explica. A logística da vida de Rodrigo é milimetricamente costurada para que possa dar certo. Não pode ter furos.

Férias, por exemplo, ele até consegue tirar. Sempre em janeiro, quando o calendário é mais vazio em São Paulo. "O difícil não é só ter férias, mas também o dinheiro para as férias", ri. Então, ele trabalha ainda mais pesado em setembro, outubro e novembro para poder curtir melhor o mês de janeiro com os filhos.

Rodrigo está tão comprometido e satisfeito com seu novo caminho que pensa em expandir: quer fazer uma bike para os eventos onde o caminhão não entra, continua estudando sem parar e vê a alimentação para eventos como uma certeza em seu futuro, talvez até com um buffet.

"Hoje em dia, do ponto de vista de horas de trabalho, trabalho muito mais do que quando era empregado", conta. "Trabalho mais horas, mas me canso menos. Trabalhar para os outros me cansava mais, mentalmente. Mesmo com mais responsabilidades, me sinto mais relaxado". E feliz.

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