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Com digitalização e pulseiras inteligentes, esporte se torna mais conectado e atrativo
oferecido por O administrador Ronaldo Souza estava preocupado com seu bem-estar físico. Afinal, aos 54 anos, começou a sentir ainda mais cansaço, enquanto ganhava peso mês após mês. Sedentário, resolveu seguir os conselhos da esposa e começou a praticar esportes. Hoje, dois anos após uma primeira volta no quarteirão, Ronaldo não pensa mais em guardar os tênis de corrida. Ele, afinal, encontrou motivação na digitalização do esporte e na facilidade de acompanhar seus treinos.
Minha esposa brinca que sou uma noiva para sair de casa antes da corrida diária. Antes, achava que a prática de esportes, como corrida e caminhada, era algo solitário e não sentia os resultados. Mas quando descobri a pulseira inteligente, as plataformas de comunicação e aplicativos de acompanhamento de saúde, encontrei um outro mundo. Emagreci bastante e hoje consigo subir escadas sem perder o ar.
Anderson Nakamura, professor de educação física e mestre em novos meios com foco em digitalização do esporte, destaca que Ronaldo não está sozinho nesse movimento. "O que as pessoas precisam para seguir uma rotina de bem-estar físico e de exercícios é ter objetivos, motivações", contextualiza o especialista. "Felizmente, essa onda de digitalização do esporte acabou sendo o ponto de partida para muitas pessoas, que puderam sentir melhor o resultado de seus treinos".
Um dos principais elementos nessa digitalização do esporte são, justamente, os wearables — ou dispositivos vestíveis, em português. Pulseiras e relógios inteligentes permitem que atletas, profissionais ou não, acompanhem detalhes de seu treino e aspectos gerais da saúde. É possível ver quantos quilômetros uma pessoa caminhou em um único dia, quantas calorias foram queimadas e, ainda, verificar a qualidade do sono e os batimentos cardíacos.
De acordo com o IDC, consultoria inteligência de mercado, o setor de wearables cresceu 14,1% no segundo trimestre de 2020 com 86,2 milhões de dispositivos vendidos. Do total dessa fatia, pulseiras e os relógios inteligentes abocanham cerca de 39,2%. Além disso, no primeiro trimestre deste ano, foi registrado um aumento de 218% na venda de "smart wearables", como relógios inteligentes, em comparação ao mesmo período de 2019. Em relação ao mercado de "basic wearables", como as pulseiras, o crescimento no período foi ainda maior, alcançando 321%.
Esses números mostram que o mercado está aquecido e que há uma demanda crescente por produtos e novas funcionalidades que possam ajudar as pessoas na busca por uma rotina mais saudável. O maior desafio é comunicar os benefícios reais para que mais pessoas possam incorporá-los em seu dia a dia. É preciso entender o público e apresentar a ele todas as vantagens e recursos que casam com seus interesses e demandas.
Uma empresa que percebeu isso foi a BB Seguros. Clientes que contratarem o Vida Total, seguro pra vida mais completo da carteira da companhia, podem optar por uma pulseira inteligente dentre os três benefícios premium oferecidos, sem custo algum. O objetivo é possibilitar que clientes tenham uma rotina mais simplificada para acompanhar exercícios, entender a qualidade e o tempo de sono, monitorar batimentos cardíacos e, assim, aproveitar todos os benefícios para viver mais e melhor, seja a pessoa um praticante assíduo de exercícios ou não."
Bastam alguns toques no aparelho ou até mesmo em aplicativos no celular para fazer um acompanhamento completo do histórico de exercícios e entender como vai o bem-estar.
Para receber a pulseira, o segurado do Vida Total precisa apenas fazer uma solicitação à BB Seguros. Depois disso, pode usar todas as funcionalidades sem custo adicional.
Apesar da facilidade de acompanhar rotina de exercícios e até mesmo detalhes sobre a saúde geral do paciente, especialistas alertam que o uso de aparelhos conectados deve ser apenas o ponto de partida. É necessário estar em dia com as consultas médicas.
"Alguns pacientes acham que um relógio ou uma pulseira inteligente substituem o cuidado o médico. Mas não é assim", destaca a endocrinologista Renata Simões. "As pessoas precisam entender que essas tecnologias são aliados valiosos na rotina, mas não substitutos. Então, incentivo a usarem seus aparelhos e a coletarem informações. Mas, de tempo em tempo, é importante levar esses relatórios para o médico responsável interpretá-los, fazer ajustes necessários e até criar novas rotinas".
Nakamura, professor de educação física, ressalta como esses aparelhos também podem ser aliados na elaboração de exercícios físicos individualizados. "Já fui personal trainer de pessoas que não emagreciam de jeito algum", conta o profissional. "Mas depois que elas passaram a usar relógios pulseiras inteligentes, tive acesso aos detalhes da rotina e, desta forma, foi muito mais fácil compreender os ajustes que precisavam ser feitos nos exercícios".
"O atual momento mostra que as pessoas têm enxergado esses dispositivos como importantes aliados para a prática esportiva e o acompanhamento de metas, mesmo sem sair de casa. Estamos vivendo um processo intenso de digitalização em diversos setores da sociedade e a tecnologia estará cada vez mais presente, principalmente na busca por produtos conectados", afirma Citrini. "[Isso ainda] deverá ganhar um impulso sem precedentes com a implantação da tecnologia 5G no Brasil".
Ronaldo Souza, que há dois anos convive com esses aparelhos, só comemora. "Espero que cada vez mais, as pessoas e empresas tenham consciência da importância de ter uma vida ativa. Se puder ser uma prática conectada, então, melhor ainda", diz o administrador de empresas. "Com as pulseiras inteligentes e aplicativos de esporte, descobri nova vida. Torço para que mais pessoas tenham essa mesma alegria que eu tive. Assim, teremos um mundo mais saudável".
Este conteúdo é uma produção do UOL Content_Lab para BB Seguros e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL
Publicado em setembro de 2020