Refúgios urbanos: 9 lugares para relaxar sem precisar sair de São Paulo
Verdade seja dita: a vida paulistana é intensa e às vezes é preciso dar um tempo do agito urbano. Sorte a nossa que há uma série de lugares providenciais para acalmar a mente, entre centros culturais com jardins, restaurantes em terraços, trilhas entre a natureza e até espaços para praticar esportes aquáticos. Veja nossas dicas para curtir um fim de semana diferente ou até fazer uma pausa zen no dia a dia de trabalho.
Vista Café
O amplo terraço do Museu de Arte Contemporânea (MAC) já era um segredinho nos arredores do Parque do Ibirapuera: dali você vê um belo pôr do sol entre árvores e prédios. Em 2017, a abertura do Vista deu mais sabor à visita ao museu e ao rooftop, trazendo a comida do chef Marcelo Corrêa Bastos, do premiado restaurante Jiquitaia. É uma parada esperta para o almoço de todo dia ou dos sábados, quando são servidos combos com pratos principais vegetarianos (R$ 35), de carne (R$ 45) ou de frutos do mar (R$ 55 a R$ 65), com entrada e sobremesa inclusas no valor. Aos domingos, a boa é o brunch, servido das 10h às 16h. Sente nas mesas externas para admirar o panorama.
Vai lá:
Av. Pedro Álvares Cabral, 1301 – Ibirapuera
Quarta a domingo das 10h às 18h e terça das 10h às 21h
Biblioteca Mário de Andrade
Segunda maior do país, a biblioteca sediada num edifício art déco dos anos 1920 é um refúgio cultural no centro. Além do acervo circulante, com 53 mil livros disponíveis para empréstimo, o espaço de 11.000 metros quadrados conta várias áreas livres para leitura e estudo, como o agradável jardim contemplativo. É uma boa também para quem quer levar o computador ou usar os disponíveis no local e aproveitar o wi-fi gratuito. A agenda da instituição é recheada de eventos, de exposições de arte a palestras sobre os livros que vão cair no vestibular da USP.
Vai lá:
Rua da Consolação, 94 – Centro
Segunda a sexta das 8h às 22h, sábado e domingo das 8h às 22h
Parque da Água Branca
Alamedas arborizadas entre pavões e galinhas ciscando, playground para crianças, hípica com aulas de equitação, trilha entre a Mata Atlântica, aquário e até um museu de geologia: a estrutura desse parque com clima de fazenda dá um dia todo de passeio. Às terças, sábados e domingos, acontece ali uma feirinha orgânica com alimentos de pequenos produtores, entre verduras, frutas, ovos e laticínios. Fique de olho na página do Facebook para comparecer a eventos temáticos como a Festa do Sorvete e a Festa da Fazenda, esta última com artesanatos e quitutes mineiros.
Vai lá:
Avenida Francisco Matarazzo, 455 – Barra Funda
Todos os dias das 6h às 20h
Centro Cultural São Paulo
Os espaços mais gostosos aqui são os jardins suspensos, com dezenas de canteiros com plantas e banquinhos para sentar, ler um livro, bater um papo, além de uma horta comunitária. Também vale adentrar o prédio arrojado, com divisórias transparentes e passarelas que levam ao cinema, ao teatro e à biblioteca, outro lugar agradável para fazer uma pausa silenciosa. Fique de olho na programação, que pode incluir aulas
Vai lá:
Rua Vergueiro, 1000 – Vila Mariana
Todos os dias das 9h às 22h
Represa do Guarapiranga
Esse mundo de água na zona sul da cidade que abastece cerca de 4 milhões de pessoas também tem em suas margens cantinhos preservados onde se pode ouvir o canto dos pássaros, caminhar entre árvores e participar de esportes aquáticos. No Tempo Wind Club você pode fazer um passeio de veleiro, aprender a praticar windsurf ou alugar uma prancha de stand up paddle para remar pela represa, além de curtir o espaço com gramado, playground e piscina. Para almoçar, pare em lugares como o Prainha Interlagos, para sentar sob guarda-sóis com vista para a água.
Vai lá:
Rua Antônio Segala, Praia Azul – Riviera Paulista
Terça a sexta das 9h às 18h, sábados e domingos das 9h às 19h
Parque Estadual do Jaraguá
Descubra como São Paulo pode ser silenciosa em seu ponto mais alto: o Pico do Jaraguá, a 1.135 metros, da onde se tem uma panorâmica de 360 graus da cidade. Em meio a um belo naco de Mata Atlântica você pode se desafiar a chegar ao topo pela Trilha do Zé Pai, com cerca de 3,5 km, entre tucanos e saguis, paineiras e jatobás. Também há outros percursos mais fáceis, como a Trilha do Silêncio, com 800 metros, cujas árvores altíssimas abafam os sons das rodovias que ficam ao redor do parque. Leve um lanchinho para fazer um piquenique na beira do lago.
Vai lá:
Rua Antônio Cardoso Nogueira, 539 - Vila Chica Luiza
Todos os dias das 7h às 17h
Fundação Ema Klabin
Em um canto discreto da Avenida Europa fica esse casarão dos anos 1950 projetado pelo arquiteto Alfredo Ernesto Becker para abrigar a coleção reunida por Ema Klabin, empresária filha de um dos fundadores da produtora de papel Klabin. Além do mobiliário antigo, o acervo tem mais de 1.500 obras, incluindo pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post e talhas do mineiro Mestre Valentim. Os jardins são assinados pelo paisagista Burle Marx e recebem eventos especiais como tardes musicais em alguns sábados.
Vai lá:
Rua Portugal, 43 – Jardim Europa
De quarta a sexta, visitas guiadas às 14h, 15h, 16h e 17h; aos sábados e domingos, visitação livre das 14h às 17h ou com guia às 14h, 15h, 16h e 17h
Parque Villa-Lobos
O parque tem uma porção de cantinhos "escondidos". O Espaço Ouvillas, por exemplo, tem espreguiçadeiras dispostas de forma circular em um gramadão com caixas de som tocando obras do compositor Heitor Villa-Lobos. Já o Circuito das Árvores conta uma passarela elevada a 3,5 metros que deixa andar ao lado das copas das árvores, o orquidário coleciona belas flores e a biblioteca sedia toda quinta-feira às 16h30 uma aula de ioga gratuita. É bom saber que, se sábados e domingos a lotação chega a incomodar, durante a semana o parque é um oásis de tranquilidade.
Vai lá:
Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 2001 - Alto de Pinheiros
De terça a domingo das 5h30 às 19h
Sala São Paulo
Apesar da localização no tumulto da Luz, é só entrar na principal sala de concertos do Brasil e ouvir os sons sublimes saídos dos instrumentos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP) para esquecer a cidade lá fora. Na antiga Estação Júlio Prestes, lindamente reformada, a sala sedia apresentações por toda semana – repare que as matinais, normalmente aos domingos, têm ingressos mais em conta. Outra dica esperta é comparecer aos ensaios abertos às quintas às 10h, quando a entrada custa apenas R$ 12 e você pode ouvir os comentários da maestra americana Marin Alsop entre as obras.
Vai lá:
Praça Júlio Prestes, 16 – Luz
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