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Mulher revela abuso antigo, e suspeito de estuprar menino pode ser pai dele

Os computadores apreendidos na casa do suspeito em operação comandada pelo delegado Luciano Carneiro de Paiva, do 6º Distrito Policial, em parceria com a Delegacia de Defesa da Mulher Imagem: Divulgação/Polícia Civil

Felipe de Souza

Colaboração para Universa, em Campinas (SP)

19/08/2020 16h37

A Polícia Civil de Jundiaí (SP) solicitou a coleta do material genético de um homem de 46 anos. Ele foi preso anteontem durante operação comandada pelo delegado Luciano Carneiro de Paiva, do 6° Distrito Policial, em parceria com a Delegacia de Defesa da Mulher. O suspeito é investigado por abusar sexualmente do filho de 8 anos da sobrinha. Agora, as autoridades apuram também se ele é o pai da vítima. Os resultados do exame de DNA ainda são aguardados pela investigação.

"Segundo a mãe, o garoto contou na escola que estava sentindo dores. A direção da instituição entrou em contato com ela, e aí o caso chegou à polícia", explica Paiva sobre a investigação. Um laudo preliminar comprovou o abuso sexual no menino. Mãe e filho moram na casa dos avós da jovem, espaço também dividido pelo tio e suspeito — e o mesmo local onde os abusos teriam acontecido.

Durante a investigação, no entanto, o delegado descobriu que o caso não é isolado: o suspeito pode ser pai da vítima. Em depoimento, a sobrinha disse à polícia que também foi abusada pelo tio quando era mais nova. "Aos 15 anos ela engravidou [o menino que sofreu o abuso sexual é o filho], mas nunca houve a comprovação de que ele era o pai", explicou Paiva. Assim, o material genético foi solicitado para que o exame de DNA possa ser feito.

O UOL não conseguiu entrar em contato com a mulher.

O delegado informou ainda que outras mulheres ligadas ao suspeito entraram em contato para informar sobre outros casos de abuso sexual. Uma enteada, também menor de idade, seria outra vítima.

Dois computadores e um notebook foram apreendidos na casa do suspeito, na região do Jardim do Lago. Ao UOL, o delegado disse que há indícios de que o homem, que não teve a profissão divulgada, tem fotos de pornografia infantil armazenadas nos aparelhos.

O suspeito está preso por 30 dias no Centro de Detenção Provisória de Campo Limpo Paulista (SP). A polícia só vai pedir a prisão preventiva após o recebimento dos laudos dos computadores e do resultado do exame de DNA.

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