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8 mocinhas de comédias romanticas mais feministas do que parecem

Da Universa

03/11/2018 04h00

Pensar em comédia romântica é esperar uma protagonista bonita, inteligente e cheia de sonhos -- mas que se sente incompleta por não ter um homem em sua vida. E, enquanto o príncipe encantado não surge para resgatá-la e completar o que falta, ela sofre.

Mas nem todo filme do gênero obedece essa regra. Ainda que tenha muita coisa para ser corrigida, há comédias românticas em que a ação central não gira em torno da mocinha que precisa desesperadamente de homem –- e tratam a personalidade das mulheres com mais profundidade. Abaixo listamos algumas personagens que fogem ao óbvio!

Kat, de “10 Coisas Que Eu Odeio Em Você”

Imagem: Reprodução

Vivida pela atriz Julia Stiles no filme de 1999, a protagonista tem como objetivo estudar e entrar numa universidade de ponta. Ela foge do estereótipo de que, para ser bonita, a mulher precisar viver de roupa justas, maquiada e salto, ao usar roupas confortáveis. No filme, ela encara com deboche o que os homens esperam de uma mulher, pergunta ao professor porque não estudam livros sobres mulheres e curte bandas do movimento riot girl, característico da onda feministas dos Estados Unidos na década de 1990.

Veja também

Andie, de “Como Perder Um Homem em 10 dias”

Imagem: Reprodução

Inteligente e sofisticada, Andie (Kate Hudson) é uma jornalista em busca de se realizar profissionalmente. Embora trabalhe em uma revista feminina, ela demonstra interesse por assuntos diversificados, que vão além de maquiagem e sapatos, por exemplo. No filme de 2003, ela surge conversando com as amigas sobre temas bem diferentes de homens.

Bridget, de "O Diário de Bridget  Jones"

Imagem: Reprodução/fellowshipoftheminds/aroundmovies

Na obra de 2001, a protagonista de Renée  Zellweger está na casa dos 30, solteira e acima do peso. Isso para ela é inconcebível (olha o clichê!). Mas a jornalista, ao invés de fazer tudo para emagrecer e se sentir poderosa (situação comuns em filmes do gênero), apenas se aceita e encontra um companheiro que a ame como ela é.

Elle, de "Legalmente Loira"

Imagem: Divulgação

A protagonista de Reese Witherspoon começa o filme (2001) sendo o estereótipo de uma patricinha. Depois, leva um fora do namorado e, em busca de reconquistá-lo, consegue uma vaga no curso de direito de Harvard. A partir daí vem a mudança: ela percebe que pode ser uma profissional fantástica e que não merece qualquer cara.

Liz, de "Comer, Rezar, Amar"

Imagem: AFP

Vivida por Julia Roberts, Liz Gilbert larga dois relacionamentos no longa de 2010: um casamento estabilizado e um affair envolvente para sair pelo mundo. O motivo? Encontrar a si mesma. Para isso, encara uma jornada espiritual em três países diferentes.

Amy, de "Descompensada"

Imagem: Divulgação

Lançado em 2015, o longa apresenta uma jornalista (Amy Schumer) que não acredita em monogamia. E justamente por isso, Amy é segura o suficiente para sair de casa e transar com quem quiser. É ela quem não liga no dia seguinte.

Andy, de "O Diabo Veste Prada"

Imagem: Twentieth Century Fox/IMDB

Embora Andy (Anne Hathaway) se afaste do namorado para conseguir uma carreira incrível como jornalista – alô, é possível ter os dois – esse também é o ponto forte do filme de 2006. Ela tem um objetivo profissional e encara os desafios propostos, a fim de chegar aonde quer.

Annie, de "Missão Madrinha de Casamento"

Imagem: Divulgação

No filme lançado em 2011, Annie Walker, interpretada por Kristen Wiig, é uma mulher que ajuda sua amiga às vésperas do casamento. A ideia de Annie é dar suporte à outra mulher, para que ela tenha o casamento que sonha. Hoje, a atitude pode ser chamada de sororidade.

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