Criadora do ato contra Bolsonaro em SP teve celular hackeado
Da Universa
29/09/2018 16h02
Fabia Karklin, 39, responsavel pela organização do ato Mulheres Contra Bolsonaro em São Paulo teve sua conta no Telegram (aplicativo de mensagens similar ao Whatsapp), invadida na sexta-feira (28). O aplicativo de comunicação estava sendo usado para trocar informações sobre a organização do evento.
Ela contou ao UOL que teve seu acesso bloqueado e depois viu que seu usuário estava ligado em diversas cidades."Eu não tenho medo de que atrapalhem o ato. Meu receio era que tivesse conseguido desorganizar o ato, mas isso eles não fizeram". Fabia optou por não fazer boletim de ocorrência.
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Caso aconteceu com repórter do Uol
Uma repórter do UOL teve o celular invadido após a publicação da reportagem “Entrei no grupo ‘Mulheres com Bolsonaro’ e fui expulsa em dois minutos”, publicada no dia 19 de setembro. A jornalista Talyta Vespa, que assina a matéria, teve a conta de WhatsApp invadida e todas as conversas, fotos, vídeos e contatos apagados por um invasor ainda não identificado. O UOL repudia os ataques considerados como uma ameaça à liberdade de imprensa por entidades que representam jornalistas.