Dormir com a maquiagem quase custou a esta americana a sua visão; entenda
da Universa, em São Paulo
01/06/2018 10h52
Vaidosa, Theresa Lynch investiu, por boa parte de sua vida, em um ritual diário de beleza que incluía várias camadas de máscara para os cílios. No entanto, ela conta que nem sempre retirava o produto, seja parcialmente ou totalmente, antes de dormir.
E este mau hábito quase fez com que a americana de 50 anos quase perdesse a visão.
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À edição do jornal "Daily Mail" na Austrália, onde vive, Theresa contou que decidiu procurar um médico depois de sentir irritação e inchaço persistentes nos olhos — sensações estas que já não eram mais aliviadas por colírios.
Depois de uma investigação detalhada, a oftalmologista Dana Robaei descobriu que Theresa possuía calcificação subconjuntival do produto. Ou seja, partículas dele haviam endurecido e se tornado massas por dentro de seu olho, presas ao tecido. "Em toda a minha carreira, eu nunca havia visto algo assim antes", disse Dana.
A cada vez em que a paciente piscava, as calcificações arranhavam a superfície de seu olho e colocavam em risco sua visão. Se um arranhão em seu olho infeccionasse, por exemplo, a médica explicou que o resultado poderia ter sido a cegueira.
'Os sintomas são como alguém jogando um punhado de areia no seu olho. É constantemente irritante", afirmou a oftalmologista.
Theresa teve que se submeter a uma cirurgia de 1h30 para remover o acúmulo de máscara, ou o conhecido rímel, do interior das pálpebras. No entanto, os danos provocados deixaram cicatrizes permanentes.
"Eu caí neste mau hábito de usar um monte de maquiagem e não tirar. Eu nunca deveria ter deixado que fosse tão longe. É tão importante remover apropriadamente sua maquiagem toda noite, você não pode perder um dia", alertou Theresa à publicação.
O caso da americana surpreendeu os especialistas de tão maneira que foi estudado e publicado pela Academia Americana de Oftalmologia.