Um em cada sete adolescentes pratica sexting no mundo, aponta estudo
Do UOL
27/02/2018 14h15
Enviar imagens e mensagens explícitas com conteúdo sexual é uma prática cada vez mais comum e menos “proibida para menores”. Segundo um estudo das universidades de Calgary (Canadá), Texas (EUA) e Antuérpia (Bélgica), um em cada sete adolescentes já recebeu o chamado “sexting” e um em quatro já recebeu.
Com o cruzamento de dados de 39 pesquisas entre 2009 e 2016 e informações de 110 mil jovens ao redor do mundo, o estudo concluiu que 15% deles estão enviando “sexts” e a incidência destas mensagens é maior entre os mais velhos.
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O estudo revela também que tanto meninos, quanto meninas pedem e enviam o conteúdo. Elas, porém, relatam se sentirem pressionadas a enviar fotos e se preocupam com as suas reações – a de serem consideradas “fáceis” se mandarem ou “puritanas” se não.
Eles, por outro lado, vêem o “sexting” como uma oportunidade de aparecer e ascender socialmente.
Perigos online
Apesar da distribuição de fotos íntimas sem consentimento ser ilegal em muitos países, 12,5% dos entrevistados dizem contrariar esta determinação.
Para os autores do estudo, o "sexting" é natural entre os adolescentes sexualmente ativos (41%), mas para a proteção da intimidade, os pais devem ter uma ação proativa e conversar sobre os riscos da exposição online.