Presidente do Grammy responde a protestos sobre ausência de mulheres
do UOL, em São Paulo
30/01/2018 10h43
A cerimônia do Grammy 2018 foi marcada não só pelos protestos no palco contra os assédios sexuais na indústria do entretenimento — em apoio ao movimento #MeToo e a campanha "Time's Up" —, mas também por manifestações contra a desigualdade de gênero nas redes sociais.
Depois que apenas uma mulher, Alessia Cara, levou uma estatueta individual para casa este ano, internautas iniciaram o movimento #GrammysSoMale ("o Grammy é tão masculino", em tradução livre), denunciando o que consideram um sistema de privilégios para a divulgação do trabalhos dos homens.
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Diante da polêmica, o presidente da Academia Fonográfica Neil Portnow, responsável pela premiação, respondeu as acusações de sexismo à revista americana "Variety". Ele considera que seja responsabilidade delas o atual cenário: as artistas não se impõem o suficiente para serem reconhecidas.
“Eu acho que tem que começar com mulheres que tenham a criatividade em suas almas e corações, que querem ser musicistas, que querem ser engenheiras, produtoras e querem fazer parte da indústria no nível executivo. Elas precisam se impor porque acho que elas seriam bem-vindas. Não tenho uma experiência pessoal com todos os muros que elas lidam, mas acredito que é nossa responsabilidade – como indústria – acolher”, disse ele.
Confira a repercussão da decisão nas redes: