Topo

23 curiosidades divertidas, fofas, esquisitas e românticas sobre o beijo

Imagem: Alfred Eisenstaedt/Reprodução

Heloísa Noronha

Colaboração para o UOL

06/01/2018 10h07

Uma pessoa troca, em média, cerca de 24 mil beijos ao longo da sua vida, dos mais ardentes aos maternais e amistosos. Esse carinho tem um papel muito importante na nossa existência e, embora a gente possa repassar ou adquirir cerca de 250 vírus e bactérias diferentes ao colocar a nossa língua na boca de alguém, beijar é bom demais. Veja curiosidades que vale a pena saber:

Veja também

Imagem: Reprodução/Big Point

1. Na linguagem dos esquimós, a palavra que designa “cheirar” é a mesma usada para “beijar”. Por isso, o beijinho no nariz é chamado de “esquimó”.

2. Beijar faz bem! Estudos comprovaram que as batidas do coração sobem, em média, de 70 para 150 vezes por minuto, o que força o órgão a bombear 1 litro de sangue a mais. Com isso, há diminuição do risco de doenças do aparelho circulatório, estômago e vesícula, além de casos de insônia e de dores de cabeça.

3. Para quem (ainda) não sabe, o “beijo grego” é o apelido dado à prática da anilíngua, que consiste em acariciar o ânus de alguém com movimentos circulares da língua. A alcunha remete às orgias da Grécia Antiga, quando os relacionamentos homossexuais eram valorizados e as mulheres vistas apenas como uma fonte de reprodução.

4. A icônica fotografia do beijo --que abre essa reportagem-- entre um soldado e uma assistente de dentista austríaca na Times Square, em Nova York, é menos romântica do que parece. Greta, a moça da foto, teve os pais mortos em campos de concentração da Segunda Guerra Mundial e jamais retornou ao país natal. Não havia relacionamento algum entre eles e o rapaz a beijou como uma forma de catarse pelo fim do confronto. 

5. O beijo de língua é chamado de beijo francês. O motivo? No século 17, os puritanos ingleses ficaram escandalizados com os hábitos “libertinos” da corte francesa, cujos nobres não poupavam carinhos labiais. O curioso é que, na França, o beijo de língua foi apelidado de beijo inglês como forma de tirar um sarro do escândalo provocado nos ingleses.

Imagem: Didi Cunha/UOL

6. No Brasil da época do “descobrimento”, o hábito não era comum entre os índios. Ele aportou por aqui com a vinda dos portugueses, que, por sua vez, descobriram carícias como o beijo nas páginas de obras da literatura erótica oriental, como o Kama Sutra.

7. Por falar em Kama Sutra, um tratado sobre o prazer escrito entre 400 e 200 d.C., sua versão original conta com cerca de 200 passagens abordando técnicas, maneiras e dicas sobre o beijo.

8. Durante muito tempo, o beijo foi condenado pela Igreja Católica –na boca, então, continha a ameaça de transmitir doenças do corpo e da alma. Apenas o beijo dado na testa de uma criança era permitido.

Imagem: Getty Images

9. O primeiro beijo da TV brasileira aconteceu em 1951, entre Vida Alves e Walter Forster, numa cena da novela “Sua Vida me Pertence” (Tupi). Beijos carinhosos entre casais passaram a ser recorrentes nas produções, desde então.

10. O beijo protagonizado por Sônia Braga e Armando Bogus em "Gabriela" (1975) quebrou o padrão: foi tão apaixonado e sexual que o público pela primeira vez pôde contemplar as línguas e até a saliva dos artistas. Nos anos 1980, o beijo nas novelas passou a ocorrer nos quartos, insinuando sexo.

11. No cinema, Natalie Woods e Warren Beatty trocaram o primeiro beijo de língua das telonas em 1961, no filme "Clamor do Sexo".

12. Entre 1930 e 1968, uma lei nos Estados Unidos proibia a exibição cinematográfica de beijos em cenas com atores deitados. Pelo menos um dos dois deveria estar sentado ou em pé.

Cena do filme "Meu Primeiro Amor" (1991), de Howard Zieff Imagem: Reprodução

13. Hollywood instituiu o beijo na boca como algo bonito de se ver, além de muito esperado por simbolizar a entrega, a paixão, o início ou o fim de um amor.

14. Por ser tão especial para os filmes, “Cinema Paradiso” (1988), que homenageia o Cinema, tem como grande cena inesquecível a revelação da caixa com os pedaços de filmes censurados e cortados pelo padre: beijos de todos os tipos, de filmes preto e branco.

15. Os filmes “Casablanca” (1942), “A Um Passo da Eternidade” (1953), “A Dama e o Vagabundo” (1955) e “Homem-Aranha” (2002) apresentam os beijos mais copiados da história do cinema.

Imagem: Reprodução

16. Em fevereiro de 2013, durante um evento do Valentine’s  Day, um casal tailandês bateu o recorde de beijo mais longo da história: 58 horas! Eles ficaram dois dias de pé, sem tomar banho ou dormir. Como recompensa, o casal levou um cheque de cerca de 6.500 reais e dois anéis de diamante.

17. Um beijo na boca de um minuto queima 26 calorias.

18. Criada por Auguste Rodin entre 1882 e 1889, a escultura “O Beijo” foi esculpida em mármore e retrata o relacionamento tórrido (e um tanto abusivo) do escultor com sua assistente Camille Claudel. A obra, em exposição no Museu Rodin, em Paris, é a mais célebre manifestação artística em homenagem ao beijo.

19. Quando foi exposta em Tóquio, em 1924, a escultura de Rodin gerou protestos inflamados. A razão é que os japoneses, até então, não estavam acostumados à prática do beijo na boca.

20. A anatomia da boca e dos órgãos genitais é semelhante, sabia? Os lábios, a glande e o clitóris têm temperaturas, enervações e tecidos parecidos, apresentando as mesmas papilas sensitivas. São áreas muito sensíveis. 

Imagem: Reprodução/Disney

21. Em 2017, foi levado ao ar o primeiro beijo gay em um desenho animado infantil: um casal de rapazes se beijou durante um show no episódio “Apenas Amigos” da série “Star vs. As Forças do Mal”. “Star” é exibido no Brasil pelos canais Disney XD e Disney Channel –e, sim, volta e meia esse episódio surge na programação.

22. O clássico mito do “beijo de amor verdadeiro” não faz parte das versões originais dos contos de fadas. A princesa nunca beijou o sapo para transformá-lo em um príncipe, por exemplo, mas o atirou numa parede. O beijo de amor ganhou força no Cinema.

23. Em 1995, os beijos foram abolidos pela máfia italiana porque já estavam manjados demais para a polícia. Dois beijos no rosto significavam um acordo selado. Beijo na mão era sinal de respeito e, na boca, descoberta de traição e condenação à morte.

Livros consultados: “Histórias Íntimas, Sexualidade e Erotismo na História do Brasil” (Ed. Planeta), de Mary del Priore; “Manual do Orgasmo: Sexo e Prazer a Dois” (Ed. Civilização Brasileira), de Marilene Cristina Vargas; “O Guia dos Curiosos – Sexo” (Panda Books), de Marcelo Duarte e Jairo Bouer; “Uma breve história do sexo” (Ed. Gaia) de Claudio Blanc

Comunicar erro

Comunique à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

23 curiosidades divertidas, fofas, esquisitas e românticas sobre o beijo - UOL

Obs: Link e título da página são enviados automaticamente ao UOL

Ao prosseguir você concorda com nossa Política de Privacidade


Universa