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Como Yanna Lavigne, outras famosas que abraçaram a sororidade feminina

Algumas das atrizes que relataram assédios e abusos nas mãos do produtor Harvey Weinstein Imagem: Montagem sobre Getty Images

Bárbara Tavares

Do UOL, em São Paulo

13/11/2017 22h19

A atriz Yanna Lavigne usou seu Instagram para fazer um desabafo na madrugada dessa segunda-feira. "Já passei por muita coisa nessa vida, tipo barra pesada. Me acho forte. Quer dizer, médio forte. (...) Nós mulheres somos assim, temos o mundo nas mãos, mas desconhecemos esse poder", escreveu ela.

Em seguida, o post ganhou tom de apelo pela união das mulheres: "A gente nega nosso poder o tempo todo diminuindo o poder das próximas... Se acha poderosa deixando outra pra trás... Respeite! As diferenças, o que está fora do seu alcance de entendimento, apenas, respeite! Respeite-se, respeite-me, respeite-a! Não faça com as outras o que não gostaria que fizessem com você".

O texto, que ganhou força dos seguidores e, principalmente, seguidoras de Yanna, nos serviu de inspiração para lembrar de outras famosas que já levantaram a bandeira da sororidade feminina. Girl power!

Beijinho no ombro?

Um dos hits mais famosos de Valesca Popozuda, "Beijinho no Ombro" não passa uma mensagem tão positiva, não é mesmo? Pois a cantora percebeu que incentivar rivalidade não tá com nada e alterou a letra da própria música. "Desejo a todas as amigas vida longa. Unidas vamos conquistar ainda mais vitórias. E vamos em frente, parceria é nossa onda. Sem intriga, sem caô, amiga colabora".

Aliança entre mulheres

A atriz Giselle Itié revelou à revista "Glamour" que foi estuprada por um namorado quando tinha 17 anos. No depoimento, ela escreveu: "fui estuprada pelo último homem que eu poderia imaginar". Muitos internautas fizeram comentários na matéria do tipo: "Estuprada pelo namorado? Que história estranha!". Em seguida, a atriz recorreu ao Instagram para desabafar e pedir mais sororidade, mais respeito e uma aliança feminista entre as mulheres.

Recado de campeã

Serena Williams é uma lutadora ativa dos direitos das mulheres. Em entrevista à revista "The FADER", a tenista falou sobre os padrões de beleza e das críticas ao seu corpo musculoso. "As pessoas falam sobre meu corpo há muito tempo. Coisas boas e ruins. As pessoas têm direito de ter suas opiniões, mas o mais o importante é o que eu sinto sobre mim. Ou você gosta do jeito que sou ou não.", disse, e ainda enfatizou a importância das mulheres se aceitarem: "Essa é a mensagem que eu tento dizer a outras mulheres, e em especial para as mais jovens: Você tem que se amar, se não ninguém vai te amar".

Mexeu com uma, mexeu com todas

Atrizes da Globo falam no "Vídeo Show" sobre campanha contra assédio após polêmica com Zé Mayer Imagem: Reprodução/TV Globo

O caso Zé Mayer acendeu uma revolução digital entre as atrizes globais. Famosas como Fátima Bernardes, Fernanda Lima, Bruna Marquezine e Tatá Werneck usaram suas redes sociais para realizar um protesto contra o assédio sexual com a hashtag #ChegaDeAssédio. O assunto tomou proporções tão grandes que o ator foi afastado da Rede Globo.

#MeToo

A hashtag foi compartilhada nas redes sociais por mulheres e homens que sofreram algum tipo de agressão sexual. A iniciativa teve início depois das alegações de estupro contra o poderoso produtor cinematográfico americano Harvey Weinstein, um dos mais poderosos nomes de Hollywood, acusado de estupro e agressão sexual por mais de duas dezenas de mulheres - incluindo as atrizes Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow e Rose McGowan. Lady Gaga, Gal Gadot, Alyssa Milano e Eva Rachel Wood foram algumas das celebridades que apoiaram a causa.

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