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Falar de um jeito "fofíneo" com o seu "catioro" faz efeito, diz estudo

Imagem: Getty Images/iStockphoto

Do UOL

16/01/2017 11h37

Adora falar "fofíneo com seu catioríneo"? Saiba que você não é o único e que eles gostam dessa entonação. Segundo estudo publicado na The Royal Society, falas mais lentas e agudas, usadas para chamar atenção de bebês, têm impacto no comportamento dos animais e revela algo sobre nós, humanos.

A pesquisa, realizada por quatro cientistas dos departamentos de psicologia e neurologia das universidades City University of New York, Lyon/Saint-Etienne, e Sussex, usou a reação de participantes a fotos de 90 filhotes, cães adultos e idosos, de diferentes raças.

Numa segunda etapa, foram testadas as reações de 40 cachorros de diferentes raças e ambientes (como abrigos e casas de família) a frases como "bom garoto", ditas com voz de bebê e com entonação normal.

Os cientistas perceberam que o uso da voz infantilizada faz toda diferença para chamar atenção e influencia no comportamento de filhotes, mas não tem tanto efeito para os animais adultos. Para isso, foram analisadas a quantidade e intensidade de latidos, olhares e a postura dos animais.

Do lado humano, o estudo mostra que fazemos esse “cuti-cuti” para animais de qualquer idade e, segundo os cientistas, esse “diálogo” fofinho demonstra uma tentativa de facilitar a interação com interlocutores que não falam.

Agora você já tem um argumento científico para os momentos de maior descontrole de fofura na hora de falar com seu bichinho.

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