Tatuagem feita com cicatrizes de cortes e queimaduras conquista adeptos
Do UOL, em São Paulo
17/02/2016 11h46
Das agulhas da tatuagem aos alargadores, os apaixonados por modificações corporais sabem a dor que sentem. Porém, existem modalidades muito mais extremas que as pontadinhas agudas de tinta sobre a pele. Na chamada "scarification", por exemplo, os desenhos são feitos a partir de cortes e queimaduras.
Esse tipo de modificação é um tradicional rito de passagem, símbolo de status e até proteção espiritual para os membros de algumas tribos africanas e aborígenes da Oceania. Hoje, tem conquistado muitos fãs pelo mundo que a consideram uma forma de arte, como a tatuagem e o piercing.
Desenhos cheios de sangue ou já cicatrizados são facilmente encontrados nas redes sociais e tão variados quanto qualquer tatuagem - de caveiras a delicadas flores. Não há restrição de local. Para os mais radicais, até o rosto é usado como tela, como mostra a foto abaixo:
Segundo comunidades de adeptos da "scarification", como em toda modificação corporal, a principal preocupação é infecção. Assim, a primeira recomendação é procurar um body artist especializado, que use material esterilizado e cuide da assepsia da área do corpo que vai sofrer a modificação.
Vale lembrar que essa modalidade é feita sem anestesia e que, apesar de ser feita em camadas mais superficiais da pele, é uma das técnicas de modificação corporal mais dolorosas.