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Arquitetura de Lina Bo Bardi inspira coleção geométrica da Maria Bonita

FERNANDA SCHIMIDT

Do prédio da Bienal

18/01/2010 15h48

As construções arrojadas em concreto pensadas por Lina Bo Bardi entre as décadas de 50 e 90 foram o ponto de partida para a nova coleção da Maria Bonita, apresentada em desfile na manhã ensolarada desta segunda-feira (18), no SESC Pompéia, obra de Bo Bardi.

A arquitetura marcada por vigas aparentes foi transposta pela estilista Danielle Jensen para as peças deste Inverno 2010, por meio de costuras expostas, que conectavam blocos de tecidos, como um patchwork.

 

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A geometria prevaleceu nas formas, com quadrados e círculos nos tecidos e aplicações. Fendas recortavam as peças, e expunham pele e ocasionais sobreposições. Estes recortes, muitas vezes, produziam também proporções assimétricas, com destaque para os ombros nos vestidos.

 

A cartela de cores acompanhou o cinza das construções de Bo Bardi, em versões concreto e asfalto, com incursões pelo azul claro, verde musgo, vermelho e preto. A alfaiataria teve destaque em vestidos e conjuntos, de caimento reto, como o desfilado pela modelo Carmelita.

 

O corte predominantemente reto, com volume um pouco solto, ganhou também a companhia de calças levemente afuniladas por punhos, como nas peças revestidas por miniquadrados vazados. Um maior volume apareceu pontualmente nos capuzes, usados nos casacos lisos.

 

A coleção da marca também abriu espaço para as transparências, em tules metalizados em tecido tecnológico.

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