Para a marca, essa é a melhor forma de representar a mulher brasileira: ouvindo o que ela tem a dizer. O resultado é uma linha versátil, com modelos que podem tanto dar um toque de glamour ao dia a dia, como servir de complemento para produções mais sofisticadas.

Se todo o processo criativo foi pensado por e para a mulher real, consciente e antenada, a campanha não poderia ser diferente. Para representar esse público, foram escolhidas quatro influenciadoras que simbolizam a diversidade do nosso país, e são a cara de Ipanema Sempre Nova.

Uma das estrelas da campanha é a médica Thelma Assis, 35, mais conhecida como Thelminha, que mostrou toda a sua força, garra e engajamento durante os meses de confinamento no BBB 20, do qual saiu vencedora.

Festeira, alegre e consciente, Thelminha é múltipla. Ela é médica, mas também bailarina, passista de escola de samba, esposa, ativista de causas sociais e muito mais. Em seu Instagram, seguido por mais de 6 milhões de pessoas, surge ora romântica, ao lado do marido, o fotógrafo Denis Santos, ora extravagante, com o cabelo volumoso, muita estampa e brilho.

"Eu sou muito vaidosa, e entendi desde muito cedo que tenho que me apresentar para as pessoas de uma forma que me sinta bem, e que reflita quem eu sou", diz Thelminha. Para a campanha, ela escolheu a Ipanema Bold vermelha, modelo com tiras e fivelas marcantes, que chama a atenção onde chega.

Para ela, o importante é fazer escolhas com as quais se identifique. "Hoje temos uma gama enorme de opções e podemos adotar várias referências, desde que façam sentido para nós e que tenham a ver com nossa essência e princípios."

Nem sempre foi assim. Para uma jovem negra e periférica, as referências não vinham da TV ou das revistas femininas. "Minha grande referência foi minha mãe, que sempre fez questão de estar bem com ela mesma, mas muito consciente de como gostaria de se apresentar para o mundo", lembra a médica.

Sobre a falta de representatividade na mídia, ela considera que houve uma evolução. "É muito importante as pessoas se enxergarem nas outras. Representatividade é isso: olhar para outra mulher negra, outra mulher de biotipo diferente, e se reconhecer nela", explica. "Por isso gostei e me envolvi com essa campanha da Ipanema. Ela mostra que somos plurais."

A atriz baiana Pam Nascimento, 32, faz coro com Thelma: "A moda peca justamente na diversidade. As únicas referências que tive na juventude foram Thais Araujo e Camila Pitanga, e ainda assim, são mulheres bem dentro do padrão de beleza aceito." Sua referência de moda? "Minha mãe, que sempre foi muito estilosa. Eu achava extraordinária a forma como ela se vestia, mesmo sem grana, lá no interior da Bahia", conta.

Por isso valoriza tanto iniciativas como essa da Ipanema. "Eu tenho uma história com a marca, que sempre me atingiu por conta do seu propósito, dessa comunicação feminina, coletiva e direta com a consumidora. Sei que tem muita marca se reinventando agora, mas Ipanema segue esse caminho há anos", diz Pam.

A atriz, que define seu estilo como "criativo", conta que nunca gostou de ser igual a ninguém, ou de se vestir de um jeito basiquinho. "A moda é a forma pela qual eu expresso meu íntimo. A mulher real não tem medo de olhares, julgamentos ou achismos. As mulheres precisam abraçar a causa de ser livre."

O complemento ideal para suas produções ousadas é a Ipanema Bold branca. Ela vai com tudo, e faz um equilíbrio perfeito com seus looks cheios de informações. E não deixa de fora o conforto, essencial para o dia a dia da mãe, atriz e influenciadora.

Em seu Instagram, Pam tenta fazer a diferença na vida de suas seguidoras, boa parte negra e periférica como ela. "Sei exatamente onde estão as dificuldades dessas mulheres, por isso busco falar com elas de forma sincera e honesta. Tomo muito cuidado com o que vou falar, propor, e com as marcas das quais vou vestir a camisa."

É essa identificação que atrai tantos seguidores ao Instagram da empreendedora e dona de brechó Ana Cristina Ribeiro, 26 anos. Depois de anos brigando com a balança e tentando se adequar aos padrões de beleza, ela mergulhou em si mesma para trabalhar sua relação com o espelho e perceber que sua beleza e segurança vão além da forma física.

"Tive transtorno alimentar, era muito apegada à aparência e queria me encaixar no padrão vigente. Há alguns anos, comecei um processo de autoconhecimento que me ajudou a me entender como mulher", conta. "Entrei em uma jornada de bem com meu corpo, de ser eu mesma e não quem as pessoas queriam que eu fosse."

Essa confiança é sua principal mensagem para suas seguidoras. "Gostaria que as mulheres se enxergassem com mais carinho, entendendo seu potencial e priorizando seu bem-estar", afirma.

A identificação de Ana com a campanha foi imediata. "Estou sempre me reinventando, sempre fui muito camaleoa. No geral, acho que todas as mulheres se reinventam todos os dias", explica. "Além disso, gosto de coisas versáteis, de boa qualidade, e que possa usar de várias formas, como os modelos da Ipanema. Meu consumo hoje é muito mais assertivo", diz.

Por isso sua queridinha é a Ipanema Nó, que mistura delicadeza, conforto e design, num estilo múltiplo que permite produções bem variadas - tudo a ver com a vibe camaleoa de Ana.

A pauta do movimento body positive, que prega a valorização de todos os corpos, não importando sua cor, forma ou tamanho, também é a base do trabalho da fashionista e empreendedora Bell Rocha, 30.

Seu Instagram, @bell_rocha, é uma vitrine para sua marca de biquínis, mas também uma plataforma para difusão de informações de moda para mulheres reais de todos os tipos. Linda, exuberante e muito estilosa, Bell virou uma referência para jovens não só de Salvador, onde vive, mas do Brasil todo.

Claro que nem sempre foi assim. Sua segurança tem muito a ver com um processo de desconstrução que culminou com a aceitação de suas curvas e uma turbinada no seu amor-próprio.

"Tive um período na adolescência em que só vestia roupas largas, para tentar me esconder. Depois, entrei numa fase de seguir tendências, o que era difícil porque muitas vezes não havia peças no meu tamanho. Tive que me reinventar e saber separar o que era meu estilo e o que era uma tentativa de me encaixar em um padrão para agradar os outros", conta.

Hoje, procura montar looks que mostrem a mulher segura que se tornou. "Na hora de comprar, principalmente neste momento de crise, penso no conforto e na versatilidade da peça. Nesse ponto, Ipanema é uma aliada, porque combina conforto e estilo, e dá para usar de dia, de noite, na praia ou em uma festa." Nesta coleção, sua escolha é a Ipanema Nexo, versátil como ela.

Na parceria com a marca, viu uma oportunidade de ampliar sua voz. "Quando jovem, eu não tive referência de mulheres como eu. Não tinha mulheres iguais a mim falando o que eu falo hoje", ressalta. "Gostaria de ter ouvido que posso usar o que quiser, independente do tamanho do meu corpo, que sou linda de qualquer jeito. Meu papel no mundo é mostrar que as pessoas podem usar o que quiserem e ser o que quiserem"