Monumentos são iluminados de azul no Dia Mundial do Diabetes
Da Redação
13/11/2008 21h30
Atualizada às 17h20 desta sexta-feira (14)
Em todo o mundo, estima-se que haja 246 milhões de pessoas com diabetes. Até 2025, esse número deve chegar a 380 milhões, segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF, em inglês), entidade vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para chamar atenção da população para o combate à doença, nesta sexta-feira, Dia Mundial do Diabetes, mais de 800 monumentos ou prédios em todo o mundo serão iluminados, especialmente com a cor azul. É o caso do Sydney Opera House, na Austrália, e do London Eye, em Londres.
No Brasil, pelo menos 50 locais vão contar com a iluminação, como o Elevador Lacerda, na Bahia, o Maracanã e o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e o Masp, em São Paulo.
O símbolo global do diabetes é o círculo azul, desenvolvido como parte da campanha mundial de conscientização "Unidos pelo Diabetes" em 2007. O círculo simboliza a vida e a saúde; o azul reflete o céu que une todas as nações.
Prevalência
Até 2025, o Brasil deverá passar do oitavo para o quarto lugar no ranking mundial de pessoas maiores de 18 anos com diabetes, segundo o Ministério da Saúde. O número de brasileiros nessa faixa etária que vivem com a doença chegará a 17,6 milhões - quase 2,5 vezes mais que os atuais 7,3 milhões de adultos. O aumento significa cerca de 650 mil novos casos por ano.
"Outra questão preocupante é o fato de que para cada indivíduo diagnosticado diabético existe outro que é portador da doença sem saber", explica o médico João Regis Carneiro, membro da Sociedade Brasileira de Diabetes.
O diabetes tipo 1, típico da infância e adolescência, está crescendo mundialmente, segundo o IDF, cerca de 3% ao ano nessa faixa de idade, notadamente na fase pré-escolar. No Brasil, não há estatísticas sobre esse tipo de diabetes, mas estima-se que o número esteja em torno de 600 mil portadores.
Há pessoas que não são diagnosticadas como diabéticos, mas têm índices de glicemia (glicose no sangue) fora da normalidade (glicemia de jejum maior que 100 e menor que 126 mg/dl). Esses indivíduos teriam maior potencial para se tornarem diabéticos. "O número de pessoas portadores de pré-diabetes seria equivalente ao de diabéticos", diz Carneiro.
Sinais de alerta
Muitas pessoas têm diabetes e não sabem por que não apresentam nenhum sintoma. Isso é freqüente no tipo de diabetes que aparece no adulto (tipo 2).
Veja alguns fatores de risco para desenvolver a doença:
- ter parentes (pais, irmãos, tios etc) com diabetes;
- ter excesso de peso (especialmente abdominal);
- ter vida sedentária;
- ter mais de 40 anos;
- ter pressão alta e taxas de colesterol e triglicerídeos elevados;
- fazer uso de medicamentos diabetogênicos (que pode levar ao diabetes, como corticóides e anticoncepcionais, entre outros);
- no caso das mulheres, ter tido filhos pesando mais de 4kg, abortos ou filhos nascidos mortos.
Estudos mais recentes têm mostrado que a síndrome da apnéia do sono e a esteatose hepática (infiltração gordurosa do fígado) também podem ser considerados fatores de risco.
"Idade e herança genética são fatores de risco que não podemos controlar, por isso é importante investir no que é possível evitar, como o fumo, o sedentarismo e o excesso de peso", enfatiza o cardiologista Silvio Reggi, da Universidade Federal de São Paulo.
Mais informações sobre a doença e as comemorações do Dia Mundial do Diabetes podem ser encontradas no endereço www.diamundialdodiabetes.org.br.
Em todo o mundo, estima-se que haja 246 milhões de pessoas com diabetes. Até 2025, esse número deve chegar a 380 milhões, segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF, em inglês), entidade vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para chamar atenção da população para o combate à doença, nesta sexta-feira, Dia Mundial do Diabetes, mais de 800 monumentos ou prédios em todo o mundo serão iluminados, especialmente com a cor azul. É o caso do Sydney Opera House, na Austrália, e do London Eye, em Londres.
Imagem do Cristo Redentor iluminado de azul no Dia Mundial do Diabetes de 2007 |
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O símbolo global do diabetes é o círculo azul, desenvolvido como parte da campanha mundial de conscientização "Unidos pelo Diabetes" em 2007. O círculo simboliza a vida e a saúde; o azul reflete o céu que une todas as nações.
Prevalência
Até 2025, o Brasil deverá passar do oitavo para o quarto lugar no ranking mundial de pessoas maiores de 18 anos com diabetes, segundo o Ministério da Saúde. O número de brasileiros nessa faixa etária que vivem com a doença chegará a 17,6 milhões - quase 2,5 vezes mais que os atuais 7,3 milhões de adultos. O aumento significa cerca de 650 mil novos casos por ano.
"Outra questão preocupante é o fato de que para cada indivíduo diagnosticado diabético existe outro que é portador da doença sem saber", explica o médico João Regis Carneiro, membro da Sociedade Brasileira de Diabetes.
O diabetes tipo 1, típico da infância e adolescência, está crescendo mundialmente, segundo o IDF, cerca de 3% ao ano nessa faixa de idade, notadamente na fase pré-escolar. No Brasil, não há estatísticas sobre esse tipo de diabetes, mas estima-se que o número esteja em torno de 600 mil portadores.
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Há pessoas que não são diagnosticadas como diabéticos, mas têm índices de glicemia (glicose no sangue) fora da normalidade (glicemia de jejum maior que 100 e menor que 126 mg/dl). Esses indivíduos teriam maior potencial para se tornarem diabéticos. "O número de pessoas portadores de pré-diabetes seria equivalente ao de diabéticos", diz Carneiro.
Sinais de alerta
Muitas pessoas têm diabetes e não sabem por que não apresentam nenhum sintoma. Isso é freqüente no tipo de diabetes que aparece no adulto (tipo 2).
Veja alguns fatores de risco para desenvolver a doença:
- ter parentes (pais, irmãos, tios etc) com diabetes;
- ter excesso de peso (especialmente abdominal);
- ter vida sedentária;
- ter mais de 40 anos;
- ter pressão alta e taxas de colesterol e triglicerídeos elevados;
- fazer uso de medicamentos diabetogênicos (que pode levar ao diabetes, como corticóides e anticoncepcionais, entre outros);
- no caso das mulheres, ter tido filhos pesando mais de 4kg, abortos ou filhos nascidos mortos.
Estudos mais recentes têm mostrado que a síndrome da apnéia do sono e a esteatose hepática (infiltração gordurosa do fígado) também podem ser considerados fatores de risco.
"Idade e herança genética são fatores de risco que não podemos controlar, por isso é importante investir no que é possível evitar, como o fumo, o sedentarismo e o excesso de peso", enfatiza o cardiologista Silvio Reggi, da Universidade Federal de São Paulo.
Mais informações sobre a doença e as comemorações do Dia Mundial do Diabetes podem ser encontradas no endereço www.diamundialdodiabetes.org.br.
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