Topo

Homem quer juntar US$ 10 mil para hacker que violou página de Zuckerberg

Hacker palestino Khalil Shreateh posa ao lado de seu computador, na cidade de Yatta, Cisjordânia. Ele teria invadido o perfil de Mark Zuckerberg na rede social para alertar o dono da página de que havia descoberto uma falha na página Imagem: Abed Al Hashlamoun/Efe

Do UOL, em São Paulo

20/08/2013 18h56Atualizada em 20/08/2013 19h13

Marc Maiffret, diretor da companhia de segurança BeyondTrust, iniciou nesta segunda-feira (19) uma campanha para premiar Khalil Shreateh, pesquisador palestino que burlou a página do Facebook de Mark Zuckerberg, fundador da rede social, para mostrar uma falha. A campanha, que só ganhou notoriedade nesta terça-feira (20), quer atingir o valor de US$ 10 mil (cerca de R$ 23,9 mil).

Khalil Shreateh, que está desempregado, agradeceu a campanha feita por Maiffret. "Muito obrigado. Eu nunca imaginei que essas pessoas fariam isso por mim", disse em uma entrevista à "CNN", rede de TV americana. A "vaquinha virtual" foi feita no site GoFundMe.

Veja também

Mais de 80 pessoas já contribuíram para ajudar Shreateh e o valor já está em US$ 9.000 após 24 horas de campanha. Maiffret, o idealizador da iniciativa, doou US$ 3.000 para ajudar o pesquisador.

Entenda o caso

O pesquisador de segurança Khalil Shreateh descobriu uma falha no Facebook, que permitia que qualquer pessoa pudesse postar no mural de outra, mesmo não sendo amiga do contato. Isso poderia ser útil para disseminadores de mensagem spam pela rede social.

Num primeiro momento, ele avisou a equipe de segurança do Facebook, mas recebeu como resposta que aquilo não se tratava de uma falha. Para chamar atenção, Shreateh resolveu escrever uma mensagem na página de Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, relatando o problema.

"Eu revisei a troca de mensagens com este pesquisador e eu entendo a frustração dele. Ele tentou nos reportar um problema de forma responsável e nós falhamos em nossa comunicação", escreveu Joe Sullivan, chefe de segurança do Facebook, em um post reconhecendo o erro.

O comportamento comum nesses casos é que o Facebook pague uma determinada quantia a pessoa que descobriu a falha. No entanto, a rede se nega a recompensar o pesquisador por ele ter mostrado o problema em uma conta real. O site tem um programa para white hats (hackers do bem), que permite criar contas falsas na rede para testar possíveis problemas.

Comunicar erro

Comunique à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Homem quer juntar US$ 10 mil para hacker que violou página de Zuckerberg - UOL

Obs: Link e título da página são enviados automaticamente ao UOL

Ao prosseguir você concorda com nossa Política de Privacidade


Tilt