Descobridores do vírus da hepatite C ganham Nobel de Medicina
A descoberta permitiu que "agora existem exames de sangue altamente sensíveis para o vírus que praticamente eliminaram a hepatite por transfusão em muitas partes do mundo e, assim, melhoraram consideravelmente a saúde global", segundo a explicação do instituto.
Alter nasceu em Nova York e atuou durante anos na Universidade Georgetown, até que em 1969 voltou para os Institutos Nacionais da Saúde (NIH, na sigla em inglês).
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Houghton, nascido no Reino Unido, atuou em seu país e no Canadá, enquanto Rice nasceu em 1952 em Sacramento (Estados Unidos) e trabalha desde 2001 no Rockefeller University Center for Hepatitis C Studies.
O Prêmio Nobel de Medicina é o primeiro da rodada destes prestigiados prémios, que serão seguidos de anúncios em dias sucessivos pelos de Física, Química, Literatura, Paz e por último de Economia, na próxima segunda-feira.
Todos os agraciados recebem um prêmio em dinheiro, que este ano aumentou para 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 63,5 milhões) - um milhão a mais em relação a 2019 -, a ser distribuído em caso de mais de um vencedor.
Todos os prêmios são entregues no dia 10 de dezembro, aniversário da morte do fundador, Alfred Nobel, em eventos paralelos em Estocolmo, para cientistas, literatura e economia, enquanto o da Paz será celebrado em Oslo.
Tanto os anúncios da premiação quanto a entrega serão nesta edição em formato reduzido devido à pandemia da Covid-19.