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Este conteúdo é uma produção do UOL Content_Lab para Tech Hour e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL. Publicado em Outubro de 2022

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Metaverso, blockchain, criptomoedas, Web 3.0. Na medida em que conhecemos os avanços e possibilidades das novas tecnologias, também nos perguntamos: como aproveitá-las em segurança?

É aí que entra outro conceito que já é debatido faz tempo, mas nunca fica velho: cibersegurança.

Trata-se do conjunto de ações, técnicas e práticas que protegem tudo o que está ligado ao mundo digital, como computadores, redes e dispositivos eletrônicos.

Podemos dizer que a cibersegurança tem cinco pilares básicos: segurança operacional, segurança de rede, segurança de aplicação, segurança na nuvem e educação do usuário final.

Sim, muita coisa mudou desde a época em que uma das únicas possibilidade de um computador pegar um "vírus" era se alguém usasse um disquete (lembra dele?) infectado. Agora, são diversas camadas que recebem atenção dos especialistas na área.

Assista ao episódio 4 do Tech Hour!

Segurança em várias frentes

A segurança operacional diz respeito a todos os processos e decisões necessários para proteger os dados. Isso significa, por exemplo, determinar onde serão armazenados, de que forma serão armazenados e, principalmente, como poderão ser acessados.

Neste caso, a governança da empresa é muito importante. É por meio dela que se define, por exemplo, o esquema de permissões que irá vigorar e qual aplicativo poderá acessar determinada informação.

A segurança de rede, como o próprio nome sugere, são as práticas voltadas para a segurança das redes de computadores. Envolve as tecnologias e medidas necessárias para evitar ataques de programas mal-intencionados (malwares) e mesmo a segurança física da rede. Um roteador, por exemplo, não pode ficar exposto em um local onde qualquer um pode acessá-lo.

Já a segurança de aplicação é fundamental para proteger softwares e aplicativos. Aqui, entra o papel essencial dos programadores: um único problema de desenvolvimento pode abrir brechas que permitem acesso a dados. Por isso, a segurança deve estar no centro das atenções desde os primeiros passos da criação do aplicativo.

E a tal da "nuvem"? Há pouco tempo, o conceito parecia um tanto misterioso e até fantasioso. Mas, em 2022, já se popularizou e ganhou a confiança dos usuários.

São várias empresas oferecendo serviços de armazenamento em nuvem, que consiste basicamente em usar a internet para armazenar dados digitais em um HD fora da máquina. As informações vão para grandes servidores espalhados pelo mundo.

Esses servidores trabalham com um nível muito alto de segurança e proteção para evitar o vazamento ou perda de dados.

Educação do usuário

Por fim, talvez a mais complexas das questões em cibersegurança: a educação do usuário. Por mais avançadas que sejam as soluções de proteção, são milhões de pessoas acessando a internet, usando aplicativos, baixando e salvando arquivos todos os dias. E a circulação de dados aumentou muito durante a pandemia, com as pessoas fazendo quase tudo remotamente. Como impedir que elas, em um descuido, coloquem dados em risco?

No caso das empresas, a resposta é: treinamento. É preciso orientar os colaboradores sobre como navegar na internet, acessar aplicativos e compartilhar dados em segurança, entre outras medidas.

Antes, o colaborador acessava e compartilhava dados pelo computador e pela rede da empresa. Hoje, muitas vezes ele o faz de casa e mesmo de outros locais onde é maior a chance de se deparar com brechas de segurança.

Afinal, todo mundo já recebeu aquele link ou arquivo estranho por e-mail, mensagem ou SMS. Por mais que estejamos atentos, basta um momento de desatenção para instalar sem querer um programa pronto para fazer um estrago, seja com seus dados pessoais, seja com os da empresa.

A história está repleta de casos que ilustram a importância da cibersegurança. Empresas das mais diversas áreas já enfrentaram o problema. Em 2013, uma importante desenvolvedora de softwares sofreu um ataque hacker e teve expostos dados de cerca de 150 milhões de usuários.

No ano seguinte, o mesmo ocorreu com 145 milhões de usuários de um site de leilões online. Uma rede social muito utilizada para fins profissionais também precisou resolver o vazamento de dados de milhões de usuários. No caso de uma rede de hotéis mundialmente conhecida, o problema chegou a afetar 500 milhões de clientes.

E mesmo aplicativos famosos e amplamente usados por milhões de pessoas já apresentaram falhas de funcionamento. Em 2020, isso ocorreu nos dois sistemas operacionais mais utilizados em celulares. Os "bugs" comprometeram seus funcionamentos durante um período.

Tudo isso pode parecer assustador, mas é natural que ameaças cibernéticas evoluam para acompanhar as novas tecnologias. Em todos os casos mencionados, os problemas foram resolvidos e serviram de exemplo para o desenvolvimento de novas soluções.

É justamente para nos proteger que a cibersegurança é cada vez mais sofisticada.

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