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Games da Nintendo deixam as crianças mais inteligentes, apontam pesquisas

Super Mario Odyssey Imagem: Divulgação

Do GameHall

07/06/2018 16h53

De acordo com um artigo da "Business Insider", pesquisas mostram que crianças que jogam videogames podem crescer com mais massa cinzenta no cérebro, especialmente no que diz respeito à formação de memórias e pensamentos estratégicos, além de também melhorar habilidades e comportamentos sociais.

Alguns dos testes foram feitos utilizando jogos e sistemas da Nintendo, empresa que está moldando a infância de muita gente desde 1983, quando o “Nintendinho” (NES) foi lançado, e de certa forma, criou muitos dos adultos hoje em dia.

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Em 2013, pesquisadores do Instituto Max Planck para o Desenvolvimento Humano chegaram à conclusão de que videogames incentivam maior atividade do cérebro em áreas importantes como orientação espacial, formação de memória, pensamento estratégico e habilidades motoras.

Para chegar a essa conclusão, foram usados nos testes adultos que jogaram “Super Mario 64” por 30 minutos por dia durante dois meses. Utilizando ressonância magnética, os pesquisadores mediram a estrutura do cérebro dos jogadores em comparação com a dos participantes que não jogaram durante o mesmo período.

O resultado foi que, quanto mais os participantes se divertiam jogando, mais aumentava a massa cinzenta no hipocampo direito, no córtex pré-frontal e em partes do cerebelo.

“Isso prova que certas regiões do cérebro podem ser treinadas especificamente através de videogames”, comentou Simone Kühn, a responsável pelo estudo.

Em outra pesquisa feita por Andrew K. Przybylski, da Universidade de Oxford, foram examinadas milhares de crianças entre as idades de 10 e 15 anos, pedindo-lhes para escrever diariamente quantas horas gastavam jogando (foram utilizados jogos de Nintendo Wii e de computadores), para então fazerem um teste de personalidade. Ele chegou à conclusão de que os jovens que consomem videogames de maneira moderada têm alta “adaptação psicossocial”, ou seja, um melhor crescimento psicológico e de interações com as pessoas.

“Em comparação com os não jogadores, crianças que tipicamente investem menos de um terço do seu tempo livre diário exibem níveis mais elevados de comportamento pró-social e satisfação com a vida e menores níveis de problemas de conduta, hiperatividade, problemas de colegas e sintomas emocionais”, comentou o pesquisador.

Já estudos realizados pela Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, sugerem que irmãos se dão melhor quando jogam videogames juntos, e ainda mais interessante é a descoberta de que quando os irmãos jogam games violentos juntos, há menos conflitos entre eles.

Outro estudo, da mesma universidade, descobriu que as meninas que jogam títulos como “Mario Kart” ou da série “Super Mario” em geral têm melhor saúde mental e uma conexão mais forte com seus pais.

Por fim, a desenvolvedora de jogos Jane McGonical realizou várias palestras, onde diz que jogadores de videogames bem sucedidos usaram a “regra das 10 mil horas para o sucesso”: segundo pesquisadores do cérebro, uma pessoa pode se tornar um mestre em sua disciplina se gastar 10 mil horas em algo antes de fazer 21 anos. É por isso que McGonical propõe que pessoas com pouco mais de 30 anos ou mais jovens são a primeira geração de virtuosos jogadores de videogame.

Um exemplo é Mark Zuckerberg, criador do Facebook, que atribui seu sucesso à sua paixão infantil por videogames como a Nintendo, entre outros: “Eu nunca teria me tornado um programador se não tivesse amado videogames quando criança”, disse ele em uma sessão de perguntas e respostas de 2015.

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