"Angry Birds Stella" é mais simpático, mas não mostra nada além do esperado
Pedro Henrique Lutti Lippe
Do UOL, em São Paulo
12/09/2014 19h30
Desde seu anúncio, "Angry Birds Stella" era promovido pela desenvolvedora Rovio como um jogo focado em seus personagens. E admitiu que seu lançamento desencadearia a aparição de bonecos, livros e até animações.
Agora que o game está disponível gratuitamente (para iOS e Android; em breve no Windows Phone), ficou evidente que ele não oferece nada de novo. É, sim, apenas mais um "Angry Birds" que quer vender brinquedos, impulsionado pela simpatia da protagonista Stella e de seus amigos.
Mais sorridente do que 'brava', Stella deve enfrentar uma a vilã Gale utilizando um enorme estilingue.
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A estrutura de fases e de pontuações é exatamente o mesmo de todos os "Angry Birds" anteriores. As diferenças estão nos poderes dos pássaros que podem ser lançados nas fases. Stella, por exemplo, é capaz de ricochetear contra paredes para eliminar vários inimigos e estruturas de uma só vez.
Mas mesmo sendo muito familiar, "Angry Birds Stella" ganha muito com personagens com nomes próprios e diferentes personalidades. Breves animações antes e depois de algumas fases passam a impressão de que este é o game da série com mais atenção aos detalhes. E surpreender os jogadores, mesmo que com coisas pequenas, é muito importante para uma experiência tão repetitiva.
Um porém: como todos os lançamentos recentes da Rovio, "Stella" tenta bloquear o progresso dos jogadores com uma conexão online obrigatória e 'barreiras de pagamento'. Em certos momentos, é preciso pagar dinheiro real ou então assistir a alguns anúncios em vídeo para seguir jogando.