Em português, MMO grátis "Neverwinter" chega ao Brasil em dezembro
Pedro Henrique Lutti Lippe
Do UOL, em São Paulo
25/11/2013 18h34
Prestes a ser lançado oficialmente no Brasil, o MMO "Neverwinter" busca satisfazer igualmente fãs do gênero e das clássicas rodadas de "Dungeons & Dragons" passadas nos Forgotten Realms.
A partir de dezembro, jogadores terão acesso gratuito ao game de PC, que terá legendas e textos localizados para o português. Desenvolvido pelo mesmo time de "City of Heroes" e "Star Trek Online", o título orgulha-se de seu sistema de combate e de sua apresentação gráfica - que, em um teste, realmente são seus pontos fortes.
Falando ao UOL Jogos, o produtor do game, Andy Velasquez, indicou as intenções da empresa Perfect World com sua estreia no Brasil: "Vemos no Brasil um mercado com potencial, e resolvemos que tentar o sucesso aqui valia o investimento".
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TRAILER APRESENTA O MUNDO DE "NEVERWINTER"
Cenário conhecido
Ao invés de aventurar-se com a criação de um mundo inédito dentro da ficção de "Dungeons & Dragons", "Neverwinter" apóia-se no cânon que já inclui os jogos "Neverwinter Nights" - um dos mais populares da franquia.
"Fãs que conhecem o mundo de 'Dungeons & Dragons' e a cidade de Neverwinter, encontrarão uma série de referências a eventos de outros tempos, e até mesmo locais e personagens estabelecidos", explica Velasquez. "'Neverwinter' inclusive se passa muito tempo no futuro de 'Neverwinter Nights', os jogos da BioWare".
Mesmo rodando em um PC modesto, "Neverwinter" apresenta fluidez e cenários bastante detalhados. Mas o aspecto visual mais impressionante do game é o quesito animação: os heróis e vilões movimentam-se de maneira realista, acabando com um problema que costuma ser um grande vilão no gênero MMO.
Teste de mercado
Apesar de estar parcialmente em português do Brasil, "Neverwinter" não terá vozes localizadas nem servidores dentro do território nacional. Ao invés disso, os jogadores brasileiros deverão conectar-se a servidores internacionais, independentemente do idioma de jogo selecionado.
Como justificativa para isso, Velasquez explica que o modelo utilizado no Brasil é o mesmo que já está em ação em outros países do mundo. "Estamos com uma estrutura parecida na Itália e na França, por exemplo, e os resultados têm sido positivos. Achamos que os servidores internacionais serão suficientes para suprir a demanda dos fãs", explica.
Ainda de acordo com Velasquez, existe a possibilidade de o Brasil receber eventos e itens exclusivos no futuro - mas ainda não. "Por ora, fãs brasileiros estarão incluídos no calendário de eventos globais. Mas veremos se compensará investir em eventos exclusivos para este público", revela.