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Rapper é acusada de assédio sexual no trabalho por ex-funcionário; ela nega

Megan Thee Stallion usa vestido com estampa de leopardo no Grammy 2022 Imagem: Jeff Kravitz/FilmMagic

Colaboração para Splash, em São Paulo

24/04/2024 15h45

Megan Thee Stallion, 29, está sendo processada por ex-funcionário por criar um "ambiente de trabalho abusivo".

O que aconteceu

O cinegrafista Emilio Garcia, que trabalhou em tempo integral para a artista entre 2019 e junho de 2023, relata que Megan o forçou a assisti-la fazendo sexo com uma outra mulher em um carro em movimento, enquanto ele estava presente no banco ao lado. "'Inapropriado' é leve. Expor esse comportamento aos funcionários é definitivamente ilegal", relata o advogado da vítima.

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Alex Spiro, advogado de Megan, rebateu às acusações de Emilio na última terça-feira (23) em um comunicado para o Page Six. "Este é um pedido por dinheiro - sem nenhuma acusação de assédio apresentada (na época) e com acusações obscenas para envergonhá-la. Vamos lidar com isso no tribunal."

Em entrevista a NBC News, Garcia relata que Megan o ameaçou sobre o ocorrido no dia seguinte, dizendo: "Nunca fale sobre o que viu". "Eu estava desconfortável. Estava congelado e chocado", falou para a emissora americana. Os incidentes aconteceram durante uma viagem para Ibiza, na Espanha, em 2022.

Segundo ele, além de amendrontá-lo, ela passou a proferir insultos sobre seu corpo, com falas degradantes como "você não precisa comer" e "vou cuspir em seu prato". De acordo com o processo, "Emilio suportou uma enxurrada de comentários sexuais e vergonhosos implacáveis, mergulhando-o em profundo sofrimento emocional".

Ela também mudou seu método de pagamento depois do que teria acontecido no carro, parando de pagá-lo um salário mensal e posteriormente colocando-o de lado até finalmente desligá-lo. Ao mesmo tempo, Emilio foi proibido pela artista de trabalhar para outra pessoa e se recusou a pagá-lo horas extras e folgas.

A ação justifica que o comportamento reprovável da estrela do hip-hop fez com que ele "perdesse rendimentos e benefícios trabalhista e causado doenças físicas e sofrimento emocional", que geraram ansiedade e depressão no ex-funcionário. De acordo com a entrevista da suposta vítima à NBC News, o processo pede "mais de seis dígitos" para a cantora, em busca de salários não pagos, juros, horas extras e outros benefícios negados, além de penalidades legais e salariais de acordo com as leis da Califórnia.

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