Mãe de Bruno Gagliasso lamenta racismo com netos: 'Urgente que seja punido'
Colaboração para Splash, no Rio de Janeiro
01/08/2022 08h36
A mãe de Bruno Gagliasso, Lucia Gagliasso, lamentou o ataque racista sofrido pelos netos, Chissomo e Bless, em um restaurante na Costa da Caparica, em Portugal. No desabafo, ela pediu punição após o episódio.
Em uma publicação no Instagram, a mãe do ator desabafou sobre o ataque e expôs sua opinião após o episódio no restaurante Clássico Beach Club, em que uma mulher xingou os netos e turistas angolanos que estava no lugar.
"É triste vermos, ainda, atitudes preconceituosas, que desrespeitam e ferem pessoas. É inaceitável permitir que um ataque como esse fique sem punição. É urgente que o racismo seja punido e, mais duramente, se direcionado a alguma criança", disse ela.
Ela também destacou o momento triste que a sua família vivenciou no último sábado (30). "Meus netos, meu filho, minha nora e toda a outra família que lá estava vivenciaram um triste momento e precisam de acolhimento, respeito e paz. Apesar da dor que estamos sentindo, espero que esse fato sirva para mudar pensamentos e educar corações", afirmou Lucia.
Entenda
Lucas Pasin, colunista de Splash, apurou que, Giovanna deu dois tapas e cuspiu no rosto de uma mulher branca após ataque racista contra os filhos Titi e Bless. Nas imagens que circulam nas redes sociais, é possível ouvir a atriz dizendo que a agressora merece "socos e porradas".
As imagens foram gravadas logo após a artista ter dado os tapas na mulher e, portanto, esse momento não foi registrado, assim como as ofensas que teriam sido proferidas às crianças, de 9 e 7 anos. Os dois nasceram no Malawi.
Bruno Gagliasso chamou a polícia local enquanto Giovanna enfrentava a mulher, que ainda não teve o nome nem a nacionalidade divulgados. Ela foi detida pela polícia na sequência. Splash teve acesso ao vídeo com exclusividade, em que policiais conduzem a mulher, acompanhados por Gagliasso.
Segundo o jornal português Público, a suspeita estava alcoolizada no momento da detenção e já foi liberada.
De acordo com a publicação, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR (Guarda Nacional Republicana) confirmou também que existem testemunhas que atestam os insultos denunciados pelos atores. O jornal não informa se a suspeita pagou alguma fiança.
Conforme o código penal português, quem "difamar, injuriar ou ameaçar pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça" pode receber pena de prisão de seis meses a cinco anos.