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Por que emos foram detonados nos anos 2000, mas fazem sucesso até hoje?

Guilherme Lucio da Rocha

De Splash, em São Paulo

27/10/2021 04h00

O rock é um movimento transgressor, e isso não é novidade para ninguém. No entanto, o estilo musical às vezes enfrente resistência interna com algumas vertentes, como no caso dos emos. Nascido no final dos anos 1990, com uma sigla que remetia a palavra emocional, os emos se vestiam de preto e com som melódico falavam de amor, sonhos e outros dilemas da adolescência, conquistando jovens pelo mundo.

No Brasil, a febre dos emos "nasceu" nos anos 2000 e cresceu no final da década, tendo como expoentes bandas como NX Zero, Restart e Fresno, que seguiam parte da cartilha que fez sucesso nos EUA aqui no Brasil. Em uma época onde o rock ainda conseguia espaço nas rádios e na TV, os emos conseguiram um grande espaço entre os adolescentes. No entanto, o sucesso também trouxe uma onde de preconceito, com a crítica especializada e grandes gravadora menosprezando a qualidade do som, além da homofobia, ligando o estilo da galera a homossexualidade.

O tempo passou e a febre emo também. Hoje com certa nostalgia, as bandas e os elementos daquela cultura seguem presentes no imaginário. Fora dos palcos, Lucas, vocalista da Fresno, e Pedro Dash, integrante da banda Cine, são exemplos de como aquela cena foi mal vista. Hoje, ambos são produtores de destaques, tendo trabalhos com grandes artistas do pop nacional, como Anitta e Manu Gavassi.

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