Fóssil de aranha que homenageia Pabllo Vittar é alvo de investigação do MPF
Colaboração para Splash, em São Paulo
08/06/2021 13h00
Um fóssil de uma aranha que viveu há cerca de 122 milhões de anos que recebeu o nome em homenagem à cantora Pabllo Vittar pode ter sido traficado para uma universidade do estado do Kansas (EUA). O Ministério Público Federal (MPF) apura o caso.
Segundo informações da TV Verdes Mares, afiliada da TV Globo, o fóssil foi batizado como Cretapalpus vittari, em homenagem a artista pop. Ele é oriundo do sítio Paleontológico do Crato, na Região do Cariri do Ceará, mas atualmente está na Universidade do Kansas. O fóssil foi batizado pelos cientistas estrangeiros Matthew Dowmen e Paul Selden.
O espécime trata-se de um holótipo, uma peça que serve para a descrição de toda a espécie. Segundo a TV, o fóssil só poderia ter saído do Brasil por intermédio de uma instituição técnica científica, o que não ocorreu. A universidade americana, entretanto, informou que a antiguidade foi doada pelo DNPN (Departamento Nacional de Produção Mineral).
Agora o MPF solicitou uma comprovação à Agência Nacional de Mineração (ANM) da exportação do material. O órgão tem dez dias para apresentar as provas, senão o fóssil deverá voltar ao Ceará.