Tudo sobre o Paulistão Feminino você encontra aqui! Confira!

As emoções do Paulistão feminino retornaram no mês de maio! O campeonato feminino mais disputado do país teve sua primeira rodada no dia 10, mas se você perdeu, não tem problema! A primeira fase da competição vai se encerrar só no final do ano, no dia 26 de novembro. Ou seja, até lá, você consegue acompanhar tudo!

A competição de futebol feminino mais tradicional do Brasil volta com tudo neste ano, trazendo equipes que brigam pelo título. Times tradicionais no cenário do futebol estarão presentes, como Corinthians e Palmeiras, além de clubes mais conhecidos no futebol feminino, como Ferroviária e São José.

Isso tudo faz com que o Campeonato Paulista de futebol feminino seja um dos mais disputados no país e principal vitrine da modalidade. Assim como em 2022, a competição terá plena visibilidade, com o apoio de diversas plataformas transmitindo as partidas ao vivo, assim como o UOL Play, através da HBO MAX. Veja tudo sobre a competição!

Corinthians na liderança do Paulistão Feminino!

O Paulistão feminino 2023 começou no dia 10 de maio, e já foram disputadas seis rodadas. Até o momento, a liderança é do Corinthians, que ainda não perdeu na competição. Já foram cinco vitórias e apenas um empate, com 29 gols marcados, colocando "as Brabas" na liderança e com o melhor ataque do campeonato!

A liderança do Corinthians no Paulistão feminino é fruto de um longo trabalho realizado pelo clube. Desde 2016, a equipe já conquistou tudo o que poderia dentro de campo. São quatro títulos seguidos do Campeonato Brasileiro, além de três títulos do Paulistão.

As glórias das "Brabas" não são apenas nos campos brasileiros. A equipe já conquistou três vezes a Libertadores, maior competição continental da modalidade. Desde então, são doze títulos na sala de troféus do time paulista.

As conquistas do Corinthians são fruto de um grande investimento na modalidade. O clube conseguiu modernizar e profissionalizar todo seu setor de futebol feminino, se tornando um modelo para outras equipes no Brasil. Por conta disso, a gestão é um destaque dentro e fora das quatro linhas.

Em 2018, Cris Gambaré se tornou a primeira diretora mulher da história do clube. Ela comanda o departamento de futebol feminino do clube, sendo uma das únicas a assumir tal cargo exclusivamente. Junto a isso, a diretoria profissionalizou todas suas atletas em 2018, em um movimento inédito no Brasil.

O Corinthians também buscou dar mais visibilidade para seu time feminino fora de campo. O clube foi o primeiro a ter redes sociais exclusivas para a sua equipe, compartilhando a rotina de treinos e jogos das "Brabas". Hoje, são mais de um milhão de seguidores no Instagram e 300 mil no Twitter.

Esse investimento na imagem das jogadoras e do time feminino conseguiu angariar diversos frutos. Além dos títulos conquistados, a equipe bateu recordes de público pagante em seus jogos. Na disputa pelo título brasileiro de 2022, foram mais de 40 mil torcedores presentes na Arena Corinthians.

Não à toa, elas são as jogadoras a serem batidas neste Paulistão feminino. Ainda assim, a disputa promete ser acirrada! O Palmeiras segue na busca pelo bi-campeonato, perseguindo seu maior rival. Além dele, São Paulo e Santos são outros que correm atrás desse caneco. Emoção até a rodada final!

Os Times possuem calendário com direito a pausa para a Copa

O calendário do Paulistão feminino terá uma pausa entre os meses de julho e agosto. Isso porque será disputada na Austrália e Nova Zelândia a Copa do Mundo de Futebol feminino. É claro que o Brasil estará na disputa, atrás de um título inédito lá do outro lado do mundo.

A pausa se inicia depois da 8ª rodada, que será no dia 28 de junho. Depois, a competição retorna com a 9ª rodada só no dia 23 de agosto. Serão mais de um mês de preparação e jogos da Copa do Mundo, que deve contar com algumas das estrelas das equipes que disputam esse campeonato feminino de futebol.

Tamires, capitã do Corinthians, é uma das jogadoras certas na lista da treinadora Pia Sundhage. A lateral é destaque nas "Brabas", além de já ter disputado outras Copas do Mundo e Olimpíadas com a camiseta da seleção brasileira. Ela é uma das principais referências técnicas da equipe do Brasil.

Outras jogadoras do Paulistão também devem fazer parte da seleção brasileira neste campeonato feminino futebol. Andressinha, meio campista do Palmeiras, pode estar na lista de convocadas. Assim como Micaely, que atua no meio-campo do São Paulo.

Confira a classificação após o fim da sexta rodada!

O Paulistão feminino entra no mês de junho com seis rodadas disputadas. A liderança é do Corinthians, que se mantém invicto na competição. São cinco vitórias e um empate, com 29 gols marcados e apenas três sofridos. Destaque para a goleada de 11 a 0 contra o Realidade Jovem, na última rodada.

Logo atrás vem o Santos, com 13 pontos. A equipe está apenas três pontos atrás das líderes e busca encurtar essa distância depois da derrota no confronto direto. Na quinta rodada, as Sereias receberam o Corinthians na Vila Belmiro, e acabaram derrotadas pelo placar de 1 a 0.

Fecham as primeiras quatro colocações o São Paulo e o Palmeiras, em terceiro e quarto lugar, respectivamente. O tricolor enfrenta uma seca de títulos paulista, estando na fila desde 1999. Já o Palmeiras é o atual campeão e corre atrás do seu bi-campeonato. Apenas as quatro primeiras se classificam para a segunda fase.

Outros times tradicionais neste camp feminino de futebol seguem na cola, como Ferroviária e São José. Na parte de baixo da tabela, o Realidade Jovem fica com a lanterna da competição. Até o momento, são seis derrotas em seis jogos, com apenas dois gols marcados.

O aumento da visibilidade do futebol feminino ao longo dos anos

O futebol feminino encara uma grande visibilidade nos últimos anos, fruto de intensas lutas e negociações. Na chamada "terra do futebol", a modalidade feminina foi proibida por um decreto-lei assinado em 1941 pelo então presidente Getúlio Vargas.

A lei foi revogada apenas em 1979, atrasando o desenvolvimento do futebol feminino no Brasil. Porém, nos últimos anos temos visto uma mudança exponencial na divulgação e visibilidade dessa modalidade.

Muito dessa mudança veio por uma política da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Desde 2019, todas as equipes que disputam a Série A do Brasileirão masculino, são obrigadas a terem times femininos. O plano da entidade é expandir a obrigatoriedade para todas as divisões, até 2027.

A regra segue a orientação da COMNEBOL, entidade continental da modalidade e organizadora da Libertadores da América. A confederação exige que os clubes que disputam suas competições, tenham equipes femininas ativas.

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