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Terra de famosos safáris, Quênia propõe aventura de luxo e sustentabilidade

Maasai Mara e outras reservas do Quênia recebem turistas atrás de aventura e instalações de luxo Imagem: Divulgação/ GreatPlainsConservation

Mari Campos

Colaboração para o UOL

23/12/2019 04h00

Ao lado de Ruanda, Uganda, Tanzânia e outros países africanos, o Quênia é um dos lugares do mundo a apresentar aos viajantes a vida selvagem de forma genuína em safáris.

Casa de parques nacionais famosos, o país abriga o chamado big 5 (leão, leopardo, búfalo, elefante e rinoceronte) e também é o destino dos sonhos para a observação de pássaros.

Maasai Mara

A área mais procurada para a prática do safári (que em swahili significa "sair em jornada") é, sem dúvidas, a reserva nacional Maasai Mara. Conhecido pela grande quantidade de leões, cheetas e até leopardos, o local foi o cenário escolhido pela BBC para filmar seu premiado Big Cat Diary e eleito como o melhor lugar do mundo para ver felinos.

Leão e bisão travam luta pela vida no Maasai Mara Imagem: Divulgação/ GreatPlainsConservation

Guepardos no Maasai Mara Imagem: Divulgação/ GreatPlainsConservation

Lá também acontece o que é considerado o maior show natural de vida selvagem da terra: a grande migração. Todos os anos, entre julho e outubro, cerca de um milhão de gnus e mais de 250 mil zebras (além de diversos outros animais) atravessam o rio Mara da reserva no Quênia para o Parque Nacional do Serengeti, na Tanzânia.

Elefantes no Amboseli National Park Imagem: Divulgação/ GreatPlainsConservation

Amboseli National Park

Também na porção sul do país, o parque fascina seus visitantes com vistas majestosas do monte Kilimanjaro. Amboseli é famoso também por seus muitos elefantes e ali também é possível fazer interessantes visitas a pequenas comunidades maasais, grupo étnico africano seminômade que ainda vive em grande parte dos territórios do Quênia e da Tanzânia.

Girafas passeiam em campo. Ao fundo, o monte Kilimanjaro Imagem: Divulgação/Great Plains Conservation

Ol Pejeta

Ao norte do país, a reserva nacional e os dois últimos Northern White Rhinos (rinocerontes brancos do norte) estão ganhando os holofotes.

Rinocerontes brancos de Ol Pejeta, no Quênia Imagem: Divulgação/Ami Vitale

As duas fêmeas são mantidas em uma enorme área de conservação. O último macho de espécie, Sudan, que chegou até ter um perfil no Tinder, faleceu no ano passado; mas cientistas e biólogos continuam tentando fecundar in vitro o material colhido do Sudan com óvulos das fêmeas.

O centro conservacional está aberto para visitas turísticas e aceita 24 pessoas por dia para chegarem bem pertinho das fêmeas, que ficaram tão acostumadas com a presença dos biólogos que permitem que dois deles as alimentem pessoalmente.

Safari camps sustentáveis

Em todas essas áreas, ecoturismo e sustentabilidade, atualmente, são palavras de ordem. A Gamewatchers Safaris, com safari camps premiados neste 2019 o World Tourism Awards de turismo sustentável na África e espalhados por distintas regiões selvagens do país, são 100% sustentáveis e focados em conservação de culturas e vida selvagem.

Uma das luxuosas e sustentáveis tendas do Mara Plains Camp Imagem: Divulgação/GreatPlainsConservation

Acampamentos como Porini Rhino Camp, Porini Amboseli Camp e Porini Mara Camp estão todos instalados em áreas de conservação gerenciadas em parceria com as comunidades maasai e só podem ter, no máximo, uma tenda para cada 700 acres de terra (seus camps têm no máximo 12 tendas cada). Em todos eles, os funcionários são homens das comunidades, a comida é elaborada somente com ingredientes locais, a energia é 100% solar e há uso inteligente de água.

Tenda da Porini Lion Imagem: Divulgação

Quem busca a aventura com luxo sustentável também se dá bem no Quênia. A Great Plains Conservation acaba de abrir no país o Mara Nyika, localizado na área de conservação Naboisho, adjacente à reserva Maasai Mara.

A Jahazi Suite, no Mara Nyika Imagem: Divulgação

O novo camp de luxo conta com apenas quatro luxuosas e exclusivas tendas, com capacidade máxima para apenas oito hóspedes, opera com 100% com energia solar, trata e reaproveita a água que consome, serve pratos utilizando ingredientes locais, é plastic-free e tem madeira de demolição em boa parte de sua estrutura.

A exclusividade fica por conta da decoração das enormes tendas, o serviço all-inclusive (transfers, todas as refeições, wifi de qualidade e até lavanderia), além do empréstimo de câmeras DSLR com lentes objetivas. As imagens captadas por cada hóspede são salvas em pendrives e entregues ao final de cada estadia.

Para seguir viagem

Mas há muito mais no Quênia para conhecer. Samburu é internacionalmente reconhecido também por seus elefantes, o Lake Nakuru National Park é paraíso para avistamentos de flamingos e rinocerontes e o Meru National Park o cenário é tão tropical e verdejante que a gente pode até pensar que está em algum canto da América Central.

Lamu Island, no Quênia Imagem: Getty Images

Quem busca praia deve conhecer a Lamu Island, que, com boa infra hoteleira, anda atraindo até celebridades em busca de sol, mar e sossego.

Nairóbi, no Quênia Imagem: Yonko Kilasi/Unsplash

A capital Nairóbi também vale definitivamente a visita, seja antes ou depois dos dias de safári. Agitada como qualquer grande metrópole, tem excelente infra-estrutura hoteleira, bela cena gastronômica e inúmeras opções de compras.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Ao contrário do informado na segunda e terceira fotos, os animais retratados são guepardo, leão e gnu.

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