Conteúdo de Marca

Este conteúdo é uma produção do UOL Content_Lab para Ri Happy e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL. Publicado em maio de 2022

Os encantos do brincar

Presentes na rotina das famílias e nas escolas, brinquedos dão uma camada de encanto ao aprendizado

oferecido por Selo Publieditorial

Amarelinha, mestre cuca, trava-língua, imitação, desenho e pintura. Quase todo mundo experimentou essas brincadeiras mais de uma vez na infância. Mas o que pode passar despercebido é a importância do brincar para além dos momentos de lazer das crianças.

É em meio a blocos de madeira, lápis de cor e até ingredientes de receitas que uma parte fundamental do desenvolvimento infantil acontece. As brincadeiras são capazes de ajudar na formação do raciocínio lógico e da linguagem, além de fortalecer laços e vínculos interpessoais, inclusive com a família.

"A criança observa, imita outras crianças e adultos, e assim desenvolve e fortalece suas conexões cerebrais, que serão a base para comportamentos mais complexos nas próximas etapas de sua vida", explica Fernanda Monteiro, terapeuta ocupacional e especialista em desenvolvimento infantil.

De acordo com ela, o ato de brincar não exige movimentos, atitudes ou ações corretas, a criança é livre para experimentar suas ideias e vontades. "A criança aprende a resolver problemas, lidar com frustrações e com as relações com o outro. Por isso, o brincar é completo e estimula o desenvolvimento integral da criança."

Um exemplo são os brinquedos de encaixe, muito utilizados para estimular diversos aspectos do desenvolvimento infantil. Ao montar um jogo de encaixe, a criança trabalha o raciocínio, a memória, a destreza manual, o controle de força, a atenção, o equilíbrio para manutenção da postura sentada e muito mais. E se tem um colega ou familiar brincando junto, há ainda o estímulo à socialização, à linguagem, às regras e à cooperação.

Ashlley Melo
Bernardo Barros e Mariana Barros

Brincar de criar

A interação promovida pelo brincar é parte da rotina da jornalista e empresária Mariana Barros. Mãe de Bernardo, de 6 anos, ela está sempre inventando uma nova brincadeira para ajudá-lo em seu desenvolvimento. Às vezes, eles dão novos usos a brinquedos que ele já tem. Outras vezes, criam tudo do zero, como um robô feito com a embalagem de uma lavadora de roupas. Nessa ocasião, mãe e filho pintaram os blocos de isopor, exercitando a coordenação motora de Bernardo, além do raciocínio para a montagem final.

Ele é super ativo desde bebê, ama conversar e brincar. Gosta de correr, brincar em parques e também de jogos como dominó e UNO sempre que nos reunimos em família. Ele também ama desenhar, é um ótimo desenhista

Mariana Barros, Empresária

Os dois moram em Recife e, recentemente, Bernardo passou a estudar em uma escola construtivista social, em que o foco é o "eu no mundo", priorizando a autonomia da criança. Há atividades sensoriais e lúdicas para tratar de temas importantes, como as culturas indígenas, com contação de lendas e exposição de fotos, artefatos e comidas tradicionais.

Em casa, os brinquedos educativos estiveram presentes desde cedo. "Sempre foquei em comprar brinquedos que pudessem de alguma forma trabalhar o desenvolvimento de Bernardo, cognitivo, motor, lógico. Quando bebê, ele amava os brinquedos de encaixar, e acredito que ajudaram muito a coordenação motora fina dele. Descobrimos que ele é ambidestro e tem uma habilidade incrivel em desenhar", lembra a mãe.

Ashlley Melo Bernardo Barros e Mariana Barros

Bernardo Barros e Mariana Barros

A pandemia de Covid-19 demandou muito das famílias, assim como dos educadores, para manter o ritmo do desenvolvimento das crianças. Para Mariana, foi desafiador criar novos caminhos para o crescimento de Bernardo. "A pintura e as brincadeiras manuais foram ótimas saídas pra mantê-lo ocupado por mais tempo e não abusar tanto das telas."

Brincar também é educar

Do lado dos educadores, o universo lúdico também tem seu lugar e é cada vez mais utilizado na rotina de aprendizado. Jacqueline de Sousa Rodrigues, coordenadora da Escola Classe 01, na Candangolândia, no Distrito Federal, explica que a volta às aulas presenciais exigiu uma mudança de abordagem com as crianças. A escola recebe estudantes do 1º ao 5º ano, na faixa etária entre 6 e 11 anos, uma fase de muita energia e menos foco. Mas o método de "aprender brincando" já tem dado resultados.

As atividades com contextos mais lúdicos tornam a aprendizagem mais prazerosa e significativa. E percebemos isso nas falas cheias de boas lembranças e lindos sorrisos. Os estudantes ficam mais entusiasmados e demonstram muito mais interesse pelo conteúdo trabalhado

Jacqueline de Sousa Rodrigues, Coordenadora da Escola Classe 01

O brincar está inserido em todas as disciplinas da escola, elevando o potencial de aprendizado. No ensino de matemática, materiais concretos como palitos de picolé, canudos, dinheiro de brinquedo e tampas de diferentes cores e tamanhos auxiliam os estudantes a visualizar o problema que precisam resolver.

"Já fizemos uma caça ao tesouro, na qual os alunos puderam elaborar uma mapa do tesouro e participar de um circuito de psicomotricidade. Também utilizamos jogos de tabuleiro com os personagens de histórias contadas em sala de aula. Na Páscoa, nossos estudantes utilizaram o gênero textual receita e puderam colocar as mãos na massa para fazer um doce de chocolate. As crianças treinaram a leitura e a escrita, fizeram contas e aprenderam na prática de forma significativa", completa a coordenadora pedagógica.

Um desses estudantes é Noah de Castro Soares, de 6 anos, que está no 1º ano da Escola Classe 01. Sorridente e cheio de disposição e energia, Noah gosta de correr, de andar de bicicleta e de pula-pula, mas também é fã de brinquedos de montar e de desenhar, o que gera boas oportunidades para aprender brincando.

Ana Barbosa Noah de Castro Soares e Fabricio Soares

Noah de Castro Soares e Fabricio Soares

Para Fabricio Soares, pai de Noah, as adequações pedagógicas feitas pela escola atendem a realidade de hoje. Ele destaca as áreas de brincar coletivas, como os parques de areia e emborrachado, a área verde e os corredores com pinturas no chão (amarelinha, ziguezague, alfabeto e números) como ações eficientes para o desenvolvimento do filho através de brincadeiras.

Sou a favor de brincadeiras pedagógicas. Sempre tivemos brinquedos pedagógicos em casa, como os de encaixe com formas geométricas, brinquedos tipo aramado e quebra-cabeça

Fabricio Soares, Empresário

Durante o período em que a escola ficou fechada na pandemia, a família recorreu a atividades lúdicas para que Noah não ficasse ocioso. Pintura de parede, desenhos para colorir, brinquedos de montar, receitas de cozinha, bolas e atividades de alfabetização fizeram parte da rotina de Noah com os pais, e hoje também acontecem na escola.

Brinquedos para explorar o mundo

O ato de brincar é capaz de ampliar o repertório das crianças e de motivá-las a explorar todas as suas habilidades. "O brincar livre, sem compromisso, sem regras de certo e errado, promove autoconhecimento, desenvolvimento de autoestima, de empatia, de cooperação, de relação afetiva e interesse pelo aprendizado", lembra a especialista Fernanda Monteiro.

A escolha dos brinquedos e a invenção de brincadeiras são etapas importantes para o desenvolvimento infantil. A Ri Happy é uma parceira nesse processo e criou o Happy Mais para facilitar o acesso às novidades do universo lúdico. O programa de fidelidade gratuito da marca permite encontrar brinquedos com descontos exclusivos e receber dinheiro de volta em todas as compras. Além disso, a Ri Happy possui um programa de doação de brinquedos, para que mais crianças tenham acesso aos benefícios do brincar.

Qualquer que seja o perfil da criança, existe um mundo de brinquedos e brincadeiras a explorar, que vão possibilitar que ela aprender brincando. Se olhar com atenção, todo brinquedo pode ser educativo.

"Os brinquedos são educativos à medida em que podem proporcionar estímulos significativos para as crianças. Eles precisam oferecer a possibilidade de exploração ativa, diversidade de manuseio e criação de estratégias, dentro do nível de maturidade da criança. A melhor maneira de estimular a criança é brincando, respeitando seus desejos, suas dificuldades e seu tempo."

Topo