Conteúdo de Marca

Este conteúdo é uma produção do UOL Content_Lab para Kuat e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL. Publicado em Abril de 2023

Eita comida boa arretada!

Em Recife, os amigos se encontram no Quintal para desfrutar uma mistura de sabores que vai bem com Kuat

oferecido por Selo Publieditorial

Imagine uma casa como aquelas de antigamente: muro branco baixinho, portão pintado de azul, fachada estreita e uma varandinha charmosa com um pé de pinha perto da porta de madeira. Se só de imaginar já dá pra se sentir acolhido, entrar é se permitir estar completamente à vontade. Essa é a proposta do "Quintal - Cozinha Pra Torar", restaurante que funciona no bairro de Campo Grande, Zona Norte de Recife (PE). Para experimentar um pouco dessa atmosfera, Kuat desembarcou na capital pernambucana em busca do gostinho desse país arretado.

Uma sequência de acasos

Apesar de situado em Recife, o Quintal reúne duas culinárias muito brasileiras: a pernambucana e a mineira. Essa junção tem a ver com como tudo começou e para entender melhor, a gente foi lá. Abrimos uma Kuat gelada e nos sentamos embaixo de um pé de "coração de negro" - árvore típica da região - para ouvir essa história diretamente de um dos donos.

Mais conhecido como Kiko, o pernambucano Henrique Wanderley Laporte vem de uma família que sempre gostou de cozinhar e foi natural começar a trabalhar profissionalmente com isso. Depois de atuar como Chef em alguns restaurantes em Recife, ele se graduou em Gastronomia em uma das primeiras turmas do curso na cidade. Uma vez formado, decidiu empreender com um amigo mineiro na área e chegaram a fornecer 6 mil refeições para a construção civil até que veio a crise imobiliária de 2015. Quando várias construtoras quebraram, eles perderam os clientes. O que restou foi um prejuízo e uma casa alugada até o fim do ano para guardar o estoque da cozinha industrial.

Era um problema "pra torar", como dizem os pernambucanos, mas que logo transformou a vida de todos eles de uma forma inesperada: que tal "butar" um restaurante de self service? A ideia parecia boa, mas exigia algumas mudanças grandes. Para adaptar a casa, os agora três sócios contrataram um marceneiro que criaria um buffet para o autoatendimento dos clientes, mas mais uma vez o acaso interveio. A entrega dos armários atrasou tanto que os sócios decidiram abrir o restaurante com menu a la carte reduzido. "Elaboramos um cardápio voltado para a cozinha raiz mesmo, nada gourmetizada e, adivinha só? Deu certo!", conta Kiko.

Pra torar mesmo

A proposta sempre foi a de uma cozinha para comer junto, "sem miséria", com fartura de quantidade e qualidade. A ideia sempre foi servir porções individuais que enchem os olhos. "Quando a gente 'butou' o nome foi porque a gente decidiu colocar uma coisa 'pra torar mesmo', um negócio que tivesse um cardápio regional e que fosse bem servido. Hoje, tem casal que já conhece nosso cardápio e pede um prato individual que serve aos dois", conta o Chef.

O carro-chefe do Quintal é a costela de bovina, aquela com osso grande. É um prato que demora 6 horas no forno e é chapeado antes de ir para a mesa, por isso é sempre fresco e grande para ser compartilhado por grupos. O prato não surgiu com pretensão de ser o carro-chefe, mas o público aderiu e hoje o restaurante vende cerca de uma tonelada de costela por mês, tamanha a saída.

A costela bovina é servida com a sugestão de acompanhamentos do Chef - pirão de rabada, feijão tropeiro e batata rústica -, mas o cliente pode trocar por outras opções à sua escolha.

Esse prato é feito com carne de Angus, uma raça mais 'gorda', e por isso harmoniza muito bem com Kuat porque é muito refrescante. Eu, particularmente gosto mais porque o sabor do guaraná não enjoa, tem mais gás. É uma delícia e vai muito bem com a costela.

Henrique Wanderley Laporte , Chef do restaurante Quintal - Cozinha pra Torar

Para finalizar, vale conferir o cardápio de sobremesas regionais, todas completamente preparadas na casa. O destaque fica para a porção de dadinhos de tapioca com cobertura de leite condensado.

Um quintal familiar

Por escolha dos donos, o Quintal não exibe jogos de futebol e nem conta com música ao vivo. A ideia é estimular as conversas nas mesas e as interações afetivas entre as pessoas, já que a maioria dos frequentadores é de famílias e amigos que se reúnem para confraternizar.

"Aos domingos, a maioria das mesas é de pais, filhos, avós e isso é uma coisa que a gente faz questão de preservar. Nosso público é de muitos amigos e fiel. Tem muita gente que vem da Zona Sul para cá", explica o dono. Por ser um restaurante aberto e com quintal grande, a casa também recebe pets e as crianças adoram. Para elas, o local conta com um parquinho todo feito em angelim, jatobá e eucalipto.

Como toda família, o Quintal também cresceu. A estrutura que inicialmente era de uma casa com 80 lugares abraçou parte do imóvel dos fundos e hoje ocupa dois espaços, de uma rua à outra no bairro de Campo Grande. Com isso, o restaurante tem três salões de atendimento, espaço kids, banheiros com acessibilidade e duas entradas. Na principal delas, há um estacionamento com capacidade para até 25 carros.

Apesar de hoje operar com capacidade para até 400 pessoas, o Quintal é concorrido e em dias de maior movimento é preciso esperar um pouco por uma mesa. Por isso, Kiko recomenda algum planejamento na hora de chegar. O restaurante funciona de segunda a quinta-feira, das 11h às 15h e de sexta a domingo, das 11h às 18h. As reservas só são mantidas até às 12h e não podem ser feitas em feriados e datas comemorativas. Então, já sabe: se quiser experimentar uma comida arretada, se oriente e chegue cedo ao Quintal que Kiko vai "butar" uma costela de Angus com Kuat "pra torar" tudo com muito sabor.

Conheça o restaurante Quintal - Cozinha pra Torar

Endereço: Rua Oliveira Fonseca, 217 - Campo Grande, Recife/PE

Ver mapa

Topo