Prêmio é considerado "Oscar" da gastronomia mundial
Luciana Bianchi
Do UOL, em São Paulo
28/04/2014 17h33
Quando a revista inglesa “Restaurant” lançou a lista dos 50 melhores restaurantes do mundo em 2002, ninguém imaginava que estaria iniciando uma nova era na história da gastronomia internacional.
Doze anos depois, o evento pode ser considerado como o “Oscar da gastronomia”, colocando muitos estabelecimentos desconhecidos na rota foodie e transformando alguns chefs em estrelas da cozinha internacional.
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Para muitos, “a lista” –como é chamada a relação de indicados- ainda é objeto de controvérsia, mas a realidade é que muito mudou no cenário gastronônomico mundial após 2002.
A premiação foi responsável por um movimento de novos chefs autores que puderam ser reconhecidos não apenas pelo luxo e perfeição de suas técnicas e pratos, mas por sua criatividade e ideias únicas, inspirando a nova geração de chefs e tendo um impacto substancial no turismo de vários países.
O premiado é o restaurante, mas seus protagonistas, os chefs-autores, tornam-se parte da elite dos chefs do mundo inteiro.
Muitos deles já não cozinham, são como famosos estilistas como Karl Lagerfeld, Tom Ford e Jean Paul Gaultier –são responsáveis pelas ideias de suas coleções, porém não colocam “a mão na massa”.