Algoz do Brasil se diverte com fama de bad boy e explica mania à la CR7
Leandro Carneiro
Do UOL, em Curitiba
09/07/2017 12h00
N’Gapeth foi o mais vaiado na Arena da Baixada. Desde que o jogo começou, quando ia para o saque, o barulho no estádio era muito grande. Ele não sentiu a pressão. Cresceu na partida e saiu de quadra como o melhor jogador da Liga Mundial e o maior pontuador da quadra.
Sua forma de responder as provocações foi com marra. Ele olhava para o telão a cada jogada que fazia. Encarar os torcedores e a cada momento tentava uma nova jogada de efeito. Ao escutar a palavra bad boy, mesmo sem falar muito bem inglês, ele se diverte.
“Eu gosto de jogar numa quadra cheia. Me sinto bem com a pressão. Se é para mim, melhor, se é contra, eu gosto muito. Gosto de ser bad boy”, diz ao fazer gestos para a câmera.
Ao ser perguntado o motivo de olhar tanto para o telão, o bom humor também toma conta do ponteiro da seleção francesa.
“Quero ver se estou bonito. Meus amigos saem da balada 4h30 para assistir e eu preciso estar bem”, completou.
Questionado sobre as jogadas de efeito, o ponteiro disse que é um recurso que faz parte de seu treinamento há três anos.
“Faz três anos que estou treinando essas coisas. É fruto de um treinamento. Quando tem a necessidade, eu estou treinando para fazer aquilo”, finalizou.