Sollys 'ignora' concorrência e renova com cinco titulares; Garay deve sair
Luiz Paulo Montes
Do UOL, em São Paulo
11/04/2013 21h11
Quatro dias após perder a decisão da Superliga feminina, o Sollys/Nestlé se movimentou rápido para não perder suas principais jogadoras. Nesta quinta-feira, a equipe anunciou a renovação de contrato da oposto Sheilla e da meio de rede Thaísa.
O UOL Esporte apurou, porém, que a levantadora Fabíola, a líbero Camila Brait e a meio de rede Adenízia também já tiveram seus vínculos prolongados por mais uma temporada. A equipe não se pronunciou sobre isso, mas a tendência é que até a semana que vem estas prorrogações sejam divulgadas. Adenízia, aliás, 'furou' a equipe e anunciou sua renovação no Instagram.
Das outras duas titulares da equipe na competição, Jaqueline e Fernanda Garay, apenas uma poderá continuar no Sollys/Nestlé, devido ao ranqueamento individual de cada atleta - as duas têm pontuação máxima (sete). Como Sheilla e Thaísa também são 'tops', e cada time só pode ter até três atletas neste nível, uma das duas sairá.
A tendência é que Fernanda Garay, com propostas altíssimas do exterior, seja a 'escolhida' para ir embora. Segundo o UOL Esporte apurou, seu destino deve ser um alcube turco. O anúncio oficial será na próxima segunda-feira. Jaqueline, até pelo desejo de ficar perto do marido, Murilo Endres, jogador do Sesi, dificilmente aceitaria deixar o país, e até mesmo a capital paulista, neste momento.
Para manter as jogadoras, o Sollys teve de seguir investindo pesado. Sheilla, por exemplo, era desejada por diversos clubes, especialmente pelo Sesi/SP. A atleta 'ignorou' as propostas e preferiu seguir no atual campeão mundial. Por ser a base da seleção brasileira, o Sollys é um dos clubes mais visados pelos rivais para 'tirar' jogadoras.
"Contrariando as especulações que já davam como certa a minha saída, digo que antes mesmo do término da temporada já estava pensando em continuar, já que adorei trabalhar com todas as meninas e com o Luizomar", afirmou Sheilla, bicampeã olímpica com a seleção.
"O clube tem uma estrutura muito forte e me sinto amparada em tudo que preciso. Além disso, é fundamental a segurança e a credibilidade que o projeto possui e isso me deixa tranquila para pensar e me dedicar apenas em jogar meu voleibol", declarou Thaísa.