Chile atacará mais jogo coletivo da Argentina do que individualidades, diz técnico
SANTIAGO (Reuters) - A seleção de futebol do Chile atacará mais o jogo coletivo da Argentina do que suas individualidades, lideradas por Lionel Messi, na partida de quinta-feira pelas eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo de 2018, disse o técnico da equipe, Juan Antonio Pizzi, nesta quarta-feira.
A partida é considerada de alto risco para as duas equipes, uma vez que a "La Roja" está em quarto na tabela, com 20 pontos faltando seis rodadas para o término, enquanto a Argentina está um lugar abaixo na eliminatória para o Mundial que será disputado na Rússia.
Os quatro primeiros se classificam diretamente para a Copa do Mundo e o quinto colocado deverá enfrentar uma equipe da Oceania na repescagem.
Pizzi admitiu estar otimista sobre o jogo de nível mundial no qual a chave será neutralizar o trabalho coletivo do talentoso conjunto argentino.
"Temos planejado como combater o coletivo. Estamos conscientes de suas individualidades, mas o que precisamos atacar é o funcionamento conjunto", disse Pizzi a jornalistas.
A seleção chilena, que viajará na tarde desta quarta-feira a Buenos Aires, não poderá contar com o volante Marcelo Díaz, que está lesionado, e com a estrela do Bayern de Munique Arturo Vidal, que não jogará contra a seleção "albiceleste" para cumprir uma suspensão.
Depois de viajar à Argentina, o Chile receberá na terça-feira a Venezuela, atual lanterna, no Estádio Monumental de Santiago.
(Reportagem de Antonio de la Jara)